Fechamos mais um mês, este foi muito especial, que agora passo a relatar nesta resenha, uma espécie de resumo do que melhor aconteceu no blog, nestes últimos trinta dias. Claro que os fatores pessoais, hoje, vão falar mais alto, naturalmente, pois, no dia 10 de setembro, a médica da minha filha nos deu uma ótima notícia, indicando o final do tratamento dela, para o fim de Novembro, leia aqui no post: Contagem Regressiva Para Cura. Desde então os dias se tornaram melhores e mais felizes, refletido nos posts posteriores.
Ainda, no campo pessoal, tivemos o aniversário de 15 anos da Letícia, com a vinda de todos os familiares para São Paulo, para juntos celebramos não apenas o debute dela, mas o renascimento de nossa guerreira, foram dias especialmente emocionante, que retratei em vários posts, com fotos e registros de nossa alegria:
Agradeço imensamente os esforços de todos eles, assim como dos amigos que fizeram da comemoração da Letícia um evento muito maior do que imaginávamos, os olhos delas e os nossos brilharam intensamente.
O foco do Blog na análise da Crise Mundial, que denominamos de Crise 2.0, avançou em algumas teses em especial no caráter do Estado, que passamos a nomear de “Estado Gotham City”, que descrevi no post, talvez ,o mais importante do mês que se se encerra: Crise 2.0: O Estado Gotham City, assim definimos:
“O Estado, que surge, desta crise, começou a ser gestado nos anos 80, e teve na queda do muro de Berlim, seu maior ganho. Desde ali, não mais preocupado em atender as demandas sociais, ou fazer contraponto, ao leste europeu, sem estas obrigações amplas, a diminuição dele, o corte das garantias, virou a obsessão do Capital. A redefinição do papel do Estado, seu tamanho, alcance, foi paulatinamente sendo trabalhado, tanto do ponto de vista econômico, como político, mais ainda sobre o aspecto ideológico.
Esta redefinição é bem clara, uma parte da burocracia é cortada, as empresas privatizadas, preservando-se apenas o aparelho repressivo, na maioria dos países ele permanece intacto. Até a indústria armamentista, de composição majoritária estatal, foi “terceirizada”, o controle do processo é do Estado, por óbvio, não se perde a força maior, da coerção e ameaça. Saúde e Educação, foram fortemente atacadas, nos países mais periféricos, que ainda começava um incipiente estado de bem estar social, nem tiveram inteiramente implementado, já sofreram o baque do “novo modelo”. Nos países centrais o desmonte se deu de forma mais lenta, principalmente na Europa Central”.
Estas questões somadas ao recrudescimento da Crise, em especial na Grécia, Portugal e Espanha, porém com elementos novos, a saída às ruas de amplas massas para se opor aos ataques do grande capital e seu Estado putrefato, as ondas de grandes manifestações, deram um novo colorido a Europa, reacendendo a esperança de algo novo surja e barre os planos de austeridades, que apenas espremeu até o fim o que restava do povo e dos trabalhadores. Os posts abaixo dão ideia do que aconteceu nestes últimos:
- Crise 2.0: A Reação Popular na UE
- Crise 2.0: Espanha – Ruptura Social
- Crise 2.0: #29S – A Resistência na Europa
Continuamos atentos aos acontecimentos e tentando trazer os principais fatos para analisar e debater aqui no blog.
Por fim, nas sextas, fim de tarde procurei levar música e leveza, trazendo minhas músicas e artistas de que tanto gosto, como : Genesis e Renaissance, nas demais, estava de férias, mas pretendo seguir fazendo posts bem astrais preparando o fim de semana, assim como estas resenhas mensais. Mais uma vez, obrigado aos amigos pela leitura e divulgação deste espaço, nas redes sociais e nos comentário.
Este é o artigo de número 600, um feito sem dúvida, que só cheguei até aqui pelo carinho e apoio de todos vocês. Como sexta não teve música, pois o meu amigo Ricardo Queiroz publicou belo post sobre Tim Maia , que seria meu tema, me rendi a beleza de sua palavras, mas deixo a música para hoje, afinal estamos na primavera.
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