
Há uma semana a estreia mundial de O Agente Secreto, no Festival de Cannes, foi recebido com enorme repercussão e criou grande expectativa de que seria premiado, aliás, o Brasil, foi escolhido como homenageado nessa edição do famoso festival francês, uma deferência especial e um reconhecimento do excelente momento do cinema brasileiro.
Nesse sábado, 24 de maio, veio o prêmio de melhor filme concedido pelos críticos que acompanham o Festival de Cannes. Um pouco mais tarde, na premiação oficial, dois prêmios especiais, melhor diretor para o Kleber Mendonça Filho, pernambucano, que já tinha feito os excelentes filme: Aquarius, Bacurau, O Som ao Redor e Retratos Fantasmas. Agora essa consagração, desde 1969, com Glauber Rocha, um diretor brasileiro não era laureado.
Wagner Moura é um fenômeno como ator de TV, Cinema e Teatro, um dos maiores atores brasileiros nas últimas década, o baiano de Salvador, tem uma coleção de grandes papeis e de atuações magistrais: Tropa de Elite 1 e 2, Carandiru, Praia do Futuro, Deus é Brasileiro, Marighella, fez o Pablo Escobar da grande série Narcos. A consistente carreira nacional lhe rendeu participações protagonistas em Hollywood em filmes como Elysium e Guerra Civil.
O prêmio de melhor ator do Festival de Cannes é inédito para o Brasil, confirma a projeção internacional de Wagner Moura, a consistência de sua carreira e a maturidade de sua vitoriosa trajetória,
O cinema brasileiro emplaca dois filmes no cenário mundial nesses dois anos, um renascer do Brasil, também no cinema. O filme vencedor Ainda Estou Aqui, sem dúvida impulsiona novos filmes e dois craques juntos, Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura, o nordeste brasileiro em festa, o que dar uma densidade nacional dessa nova fase. Não por acaso a ambientação num momento terrível da história brasileira, é quase um ajuste de contas.
A Democracia faz bem para o Brasil!