
“Ora, mas se o que é bom pros Estados Unidos
Não vai ser bom pro povo esgalamido
Enfraquecido, que nem nós”
(Sou Mais no Tempo do Figueiredo – Falcão)
A cena é inusitada e repetida nesses últimos 12 anos, sim, vem de pelo menos da jornadas de junho de 2013, um novo amor explícito aos EUA representado em roupas, adereços, gestos e palavras, claro numa (con) fusão verde-amarelo, como se questionar se o que “é bom para os EUA , não vai ser bom pro povo esgalamido”, tudo que veio de contrabando nas muambas de Miami ou no Mickey de Orlando, não fica numa certa ingenuidade, quando se transformou em Política e Ideologia.
É certo que a extrema-direita brasileira se apropriou da bandeira e das cores nacionais, sorrateiramente em nome de uma pátria estrangeira, os EUA. A questão do imagético trabalha numa frente ideológica forte, que conquista um patriotismo canhestro que é incapaz de pensar em SOBERANIA NACIONAL, que é o centro e força de uma nação independente, ao contrário, ele é orientado a devotar os valores de um outro país que tem uma relação imperial e de imposição de seus interesses sobre os do Brasil, tratando essa região como quintal e de que aqui deve se prestar vassalagem.
Esse comportamento foi visto insistentemente pelo desgoverno Bolsonaro e Paulo Guedes, que tentou de todas as formas submeter a economia brasileira aos interesses único dos EUA, toda a dependência era saudada como um “alinhamento natural”, nem mesmo os governos militares foram tão fundo, muito menos a relação de submissa dos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso. A necessidade de se quebrar uma política altiva iniciado pelos Governo Lula e Dilma, que foi tão importante para criar os BRICS e a necessidade do Brasil ter vários parceiros comerciais e de colaboração de desenvolvimento no mundo.
Aliás, a política de oposição que levou ao GOLPE tinha em essência a necessidade de ruptura com um país soberano, com todas as contradições internas e externas, a vitória “patriota” levou à loucura de quase acabar qualquer soberania, só “segurada” quando os EUA teve Biden na Presidência. A derrota em 2022 e a tentativa de um novo GOLPE, que fracassou, não impediu que os ditos “patriotas” estejam rastejando nos EUA pedindo sanções contra o Brasil.
Essa política de GOLPE permanente e de desmoralização da Soberania Nacional ganhou impulso em oposição ao avanço do processo de punição dos golpistas, em especial seus líderes, o golpista-maior, Bolsonaro. Imediatamente a família Bolsonaro e seus acólitos estão nos EUA, Eduardo Bolsonaro, Deputado Federal por São Paulo se licenciou e “mora” nos EUA, com a função de CONSPIRAR contra o Brasil. A função dele e do seu irmão, o Senador Flávio Bolsonaro, é tentar de todas as formas que o Governo Trump se volte contra o Brasil, é crime de lesa-pátria, que deve ser punida exemplarmente.
O pedido de “condenação” e ou retaliação ao Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, justamente aquele que é o relator do processo que pode levar à cadeia Bolsonaro e os demais golpistas, para desmoralizá-lo, criar dúvidas e desonra. A fala do Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, um extremista, ameaçando o Ministro Alexandre é um ATENTADO à Soberania brasileira, nada, mas nada mesmo justifica que um país estrangeiro puna um agente público brasileiro quando age dentro da lei brasileira e tratando de tema nacional que não diz respeito aos EUA, nenhum cidadão ou instituição dos EUA estão sob julgamento, mesmo que estivessem não cabe uma ação de tal monta.
Pior, são medidas descabidas e inócuas, apenas intimidatória e covarde frente ao Brasil e ao Ministro Alexandre.
A defesa do Ministro Alexandre se inscreve na defesa do Brasil e de sua soberania, a intenção explícita da família Bolsonaro, que participou ativamente no Golpe, agora nessa outra tática é, para quem sabe que os EUA derrube o Presidente Lula, sancione o Brasil economicamente, torne o país parte do eixo do mal, ou coisas que criem embaraços e prejudique o Brasil, travando seu crescimento e avanço econômico e social.
É preciso dar um BASTA!