“Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado”
(Amor de Índio – Ronaldo Bastos e Beto Guedes)
Depois de um bom tempo voltei a ouvir uma velha canção, uma viagem ao passado, os versos simples, despretensiosos, uma marca daqueles caras do “Clube da Esquina”, de bons poetas, bons músicos e delicadas músicas. A tocante “Amor de Índio” que traz à memória tantas coisas boas, leves, um momento de vida em que tudo parecia ser mais fácil e descompromissado.
A vida foi ficando mais complexa e mais estranha e nos distanciamos de nós mesmos, do que somos e/ou fomos um dia, não sabendo se podemos voltar, reviver estes dias, estas velhas e ricas emoções. As dores presentes aumentam nas vésperas de novos exames da Lelê, o coração aperta, a fragilidade salta aos olhos, a sensibilidade explode, tem que buscar uma pequena fuga.
Duas, entre dezenas de versões, a de Beto Guedes e uma surpreendente com Maria Gadú.
Beto Guedes – Amor De Índio
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=E-WGAE7BBJ0[/youtube]
Maria Gadú – Amor de Índio
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Ross_8ZILM4[/youtube]
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