Arnobio Rocha Filmes&Músicas A Whiter Shade of Pale

253: A Whiter Shade of Pale

 

“And although my eyes were open,
They might have just as well been closed”

 

Hoje, muito cedo, um calor, como pouco visto em São Paulo, ao chegar ao trabalho vejo na TimeLine do Twitter um link para uma música que acho absurdamente linda, sem nem abri dei o RT, depois já no ar condicionado , resolvi ouvir, com a devida calma e reverência.

Um súbito mergulho, voltei mais de 30 anos, passei a lembrar quando ouvi a primeira vez, ou pelo menos de quando tive ideia da grandiosidade de “A Whiter Shade Of Pale” (Procol Harum), estava na casa de meus primos em Fortaleza, eles bem mais velhos faziam as festinhas de garagens, tertúlias, uma boa armadilha para atrair as paqueras, além da oportunidade de transgredir, ouvir rock em alto som, na época tocava muito Black Sabath, Kiss, Led Zeppelin, as viagens do Pink Floyd.

Claro que rolava uns “escândalos” de alguém queimar um baseado, ou alguém beber demais e cair na sarjeta, mas isto fazia parte daquelas festas “familiares”, as pequenas garagens apinhadas de gente, as mais sofisticadas tinham globo de cristal, rolava uma Disco’s também, mas o que mais atraia mesmo era a hora das “músicas lentas”. Aí não tinha jeito, um velho disco “Década explosiva Romântica” era convocado a atuar, e dentre elas, a mais espetacular balada.

Meus olhos brilhavam, ainda de moleque, de ver aquela moçada se divertindo e ouvia a música maravilhado, para minha sorte, meu irmão tinha uma fita K7(ei você que tem Mp3, muito prazer) com este disco, quando ele saia de casa eu ouvia várias vezes, que beleza que era.

Muitos anos depois o filme “A Rede” com a Sandra Bullock trouxe de volta esta música, agora gravada por Annie Lennox, vi várias vezes e sem nunca deixa de emocionar ao ouvir os acorde desta canção. Para quem curtiu antes, ouça mais vezes, para os novos o Youtube ajuda.

A Whiter Shade of Pale

Procol Harum

We skipped a light fandango,
Turned cartwheels ‘cross the floor.
I was feeling kind of seasick,
The crowd called out for more.

The room was humming harder
As the ceiling flew away,
When we called out for another drink,
The waiter brought a tray.

And so it was that later,
As the miller told his tale,
That her face, at first just ghostly,
Turned a whiter shade of pale.

She said, “There is no reason,
And the truth is plain to see”.
But I wandered through my playing cards,
Would not let her be one of sixteen vestal virgins
Who were leaving for the coast.

And although my eyes were open,
They might have just as well been closed.
And so it was later, as the miller told his tale,
That her face, at first just ghostly,
Turned a whiter shade of pale.

 

By King Curtis

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FI8d36w_ijw[/youtube]

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0 thoughts on “253: A Whiter Shade of Pale”

  1. Nas festinhas era o melhor momento, quando conseguia pegar a gatinha que estava azarando há horas para dançar músicas como essa. Ou o pior, quando ela já estava com outro.

  2. Essa sua história me lembrou dos meus tempos de moleque, também em Fortaleza, na primeira metade dos anos 80. Ao invés dos primos mais velhos, as festas eram dos meus irmãos mais velhos. Uma parte do meu gosto musical foi formado dessa forma.

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