
Fordow (Irã), é o local em que supostamente o Irã faz enriquecimento de urânio para construção de sua “bomba nuclear” era inatingível por Israel (limite da capacidade de sua máquina mortífera de guerra). Então, o “pai branco de Washington”, providenciou o ataque com uma bomba de 15 tonelada capaz de penetrar profundamente a montanha de rocha que protege o “laboratório” iraniano, as tais fábricas de produções de “armas de destruição em massa (lembra dessa?). Esse é um pequeno resumo da agressão da dupla EUA-Israel ao Irã, dois países com milhares de ogivas nucleares “protegendo o mundo” contra um país sem nenhuma, certinho!
Além disso, Trump atacou (atingiu?) instalações nucleares que aparentemente nada tem a ver com a produção da “bomba”, mas que podem ter efeitos similares à bombas nucleares, com vazamento e que provocaria milhares de morte. Os EUA enviaram sete bombardeiros B-2 e dizem que lançaram 14 bombas destruidoras de bunkers contra o Irã. “O presidente [Donald Trump] autorizou uma operação de precisão para neutralizar as ameaças aos nossos interesses nacionais representadas pelo programa nuclear iraniano”, afirmou o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth.
Calma, ainda tem mais.
Hoje, 23 de junho, para não dar chance de resgate às vítimas, nem mesmo para contenção de vazamento (se houver) de urânio (altamente tóxico), Israel faz mais ataques às estradas de acesso à Fordow e contra vários aeroportos iranianos, mas “não atinge a população civil”, apenas os “aparelhos do Regime“, que fantástico. Uma precisão seletiva que beira à mentira deslavada, como em toda a guerra, a verdade morre primeiro, não seria diferente agora numa guerra patrocinada por Israel para apagar a memória de Gaza, pau no Irã.
Tudo isso faz lembrar a questão do Afeganistão, em que os EUA, para derrubar o “Regime” Talibã, destruíram o país, 20 anos depois devolveram o poder para…o Talibã, genial, não?
Sim, gênios, a “guerra” ao Talibã, demorou menos de 1 mês, eles saíram de Cabul, entregaram o poder aos EUA que jamais cumpriram a promessa da “implantação de um regime de paz e prosperidade, com Democracia e liberdade, sem burcas”, mas em 20 anos de ocupação, nada disso se cumpriu, mas a Economia de guerra dos EUA levou 1 trilhão de dólares dos cofres públicos para a indústria armamentista. O Iraque teve a mesma “sorte”, até hoje é um ex-país.
Quanto a indústria de guerra do consórcio EUA -Israel levará em Teerã?
A Economia mundial paga os efeitos dessa loucura (com método). O barril de petróleo subiu 10% em uma semana, hoje, deve piorar com a possibilidade do Irã fechar o estreito de Ormuz, local em que se escoa cerca de 20% da produção de petróleo para o mundo, um dos mais atingidos com esse estrangulamento seria a China, claro, os EUA, mas eles têm reservas estratégicas para longo prazo, a maioria dos países não têm e pagarão caro.
PS: Ninguém mais lembra do GENOCÍDIO DE GAZA, menos Israel que continuou mantando como se não houvesse amanhã, só que agora sem pressão alguma!