
Ontem, 16 de junho, Trump abandonou a reunião do G7 no Canadá e retornou aos EUA para comandar pessoalmente a tentativa de destruir mais um país, o Irã, usando Israel (que faz de bom grado), reforçando uma das maiores farsas desde a das “armas de destruição em massa” do Iraque, um ex-país, assim como a Líbia, a Síria, Afeganistão…
Essa ameaça é repetida pelo Terrorista Benjamin Netanyahu, que reforça dizendo que pode matar o líder religioso supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, acabaria a resistência interna, além de “libertar o Irã de um regime autoritário”, o mesmo papo dos EUA de levaria Democracia ao Iraque e ai Afeganistão, deu no que deu, hoje inclusive, Trump fez o anúncio no X de ultimato ao Irã, que podem exterminar quando quiserem o Aiatolá ou qualquer autoridade do país.
Ontem, participei do 22 Horas, programa da TV Brasil 247, sendo entrevistado por Ricardo Nêggo Tom e ele fez uma pergunta se a morte do Aiatolá seria o fim da guerra? A resposta é longa, mas reflete o que consigo vislumbrar:
“Olha, Ricardo, Eu acho que a gente tem que trabalhar com outros parâmetros, a gente não pode usar os lugares comuns entre nós ocidentais, de que a gente é só matar, que a coisa está resolvida. Esses são povos com histórias milenares, com cultura de muitos milhares de anos. Então eles têm uma paciência histórica inclusive para se programar.
Pode ser que tenha que aconteça uma derrota uma humilhação do Irã, pessoalmente que eu acho que caminha para isso, mas isso é uma coisa do presente desse momento. Eu não acredito que a longo prazo daqui a 50 anos, talvez eu não esteja mais aqui com você, então a gente tem uma outra versão da história, claro, se não se destruir aí o mundo todo numa hecatombe atômica.
Digamos que Israel cumpra a ameaça, como falei acima, eles com todo o apoio tecnológico dos EUA, mataram o líder do Hezbollah, seis meses atrás eles foram lá e cirurgicamente o mataram no Líbano, mais mataram os principais comandantes das forças de defesa do Irã. Foram assassinados, essa é a palavra certa: Assassinato, não é não é matar em luta, combate.
Então o que a gente tem que pensar é que esse curso esse momento essa vantagem histórica pode ser de Israel, mas isso muda, penso que eles tem uma paciência histórica, pois Israel tá entrando no no aí né num campo histórico de execução de de matança matança seletiva de ameaça. O tempo pode provar que essa ações conspiram contra a própria existência de Israel. Eles não estão pensando para frente, eu penso que as consequências futuras, nada de carma, ou coisa religiosa, é uma visão histórica dele.
A história vai caminhando nesses momentos tensos, mas isso tudo dali não acaba porque há uma religião por trás, há um movimento eh histórico que é pelo menos secular, ou milenar (persas), em relação a essa tradição. Então não é uma coisa que se acaba com a morte de um líder. É assim que eu vejo, Eu vejo mais uma perspectiva histórica não é coisa imediata que agora vou lá mato eu sou o leão de Judá. Eu sou o leão e sou eu que sou forte, apenas nesse momento, e depois?”