Ainda me pergunto como podemos ter nos deixado esmorecer, entristecer, diante de uma Copa do Mundo?Ainda mais no Brasil, onde o futebol está tatuado em nossa alma. Como nos deixamos levar por tantas bobagens escritas, faladas e repetidas, por pessoas sem escrúpulos, colunistas e cronistas de todos os espectros, com editoriais de política ao esporte martelando CONTRA a Copa, falando de vergonha, vexame, que não prestamos e que somos submundo, que não sabemos fazer nada que preste, o famigerado #ImaginenaCopa.

Quanta energia desperdiçada, neste último ano, quantas ameaças lançadas, como falta de Aeroportos, de hotéis, de energia, de estradas, parecia que o CAOS era o nome mais correto, quando se falava sobre o Brasil. Apostaram no Caos, como forma de disputa POLÍTICA, como única tática para derrotar o governo de Dilma, como se o fracasso ou sucesso da Copa decidisse as eleições presidenciais, ou as disputas regionais.

Esqueceram o país, que os olhos do mundo estão voltados para nós, que temos uma chance incrível de nos apresentar com erros e acertos, mas fundamentalmente, como povo e nação independente, que luta muito, de sol a sol, mas que também sabe ser feliz, que sabe fazer festas, que sabe receber os visitantes, que tem prazer em abraçar os povos, de se juntar numa paixão única, o Futebol, que é o maior orgulho nacional, cantando e comemorado no mundo inteiro, graças aos maravilhosos craques do passado e do presente, nossa ginga, nosso samba e nossos gols.

Esta primeira semana, em que tudo vai funcionando a contento, com os atletas e turistas exaltando a nossa a acolhida, estou pressentindo que haverá uma migração irresistível, um “efeito manada”, do ridículo “não vai ter Copa”, para o slogan, “Copa das Copas”. A mudança de clima, explica várias alterações no comportamento midiático, nem deu pra eles comemorarem grosseria contra Dilma. As Pesquisas qualitativas, matou-os, estão refazendo os cálculos, estudando como desembarcar no “Copa das Copas”, sem aparentar ser adesão de última hora.

Prestemos atenção esta mudança nos vários grupos que tentam influenciar e a opinião pública. Primeiro, quase todos os comentaristas esportivos, envergonhadamente, já estão BABANDO pelos feitos da “Copa das Copas”, uma virada incrível de humor daqueles que só viam, escreviam e falavam sobre o “desastre” que seria a Copa. Um segundo grupo, de jornalistas políticos, colunistas e artistas midiáticos como, por exemplo, ex-Caetano Veloso, já estão escrevendo encantados com o efeito positivo da Copa no Brasil.

Por fim, o terceiro grupo, o das sub celebridades, tipos coletivos FDE,Ninjas,moto saka, blogueiro ressentidos, etc…também estão aderindo ao “Copa das Copas”, ou seja, é a vida real se estabelecendo. Ao grupo de black blocs e dos ultra esquerdistas, só sobrou continuar a pregação no deserto e o isolamento completo, uma alienação completa, ou uma realidade paralela, o messianismo de sempre, do purismo, que acaba os juntando ao outro extremo, da direita, para tocarem tambores contra a Copa e contra o Brasil.

Quem nunca teve dúvidas sobre a Copa das Copas foi o povão, aquele que ama o Brasil, que ama o futebol, que estava meio desconfiado desta loucura TODA, mas que pacientemente se cotiza para comprar bandeiras, tintas, pincéis e sair fazendo artes nas ruas, nas vilas. A  marca maior de união e solidariedade, porque não tem coisa mais gostosa do que torcer juntos pelo Brasil. Fazendo o churrasco na laje ou meio da rua, na área comum dos prédios, cada um levando um prato de comida, uma carne, uma bebida, todos ali de verde amarelo, gritando: BRASIL.

#VAIBRASIL.

PS: As Eleições, bem elas são só em outubro.

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