Arnobio Rocha Reflexões Do Cansaço Mental

453: Do Cansaço Mental


Voar para descansar – Imagem do Google

Os últimos posts foram todos sobre a grave Crise, na série que denomino Crise 2.0, mas bate um cansaço de ter que pesquisar, pensar e escrever, mais ainda espremido pelos acontecimento que se sucedem numa velocidade incrível, enquanto tenho todas as atividades normais da vida, não sendo o blog o meu trabalho, muito menos o que me sustenta. O prazer de acompanhar o que acontece no mundo, é estimulante, mas ao mesmo tempo uma responsabilidade de informar corretamente, separando opinião do que é notícia, sem que um sobreponha o outro, um desafio.

Então para equilibrar preciso escrever sobre outros assuntos, para fugir da rotina intensa que exige demais para falar sobre Economia Política, além de servir como uma fuga, para que novas ideias e pensamentos povoem o  meu atormentado cérebro. Pode ser um filme, um livro, ou uma música, algo que possa efetivamente me desligar do mundo real, concreto, cheio de aridez e dor. Apenas a arte e o humanismo podem nos salvar, garanto que isto não é retórica, é a verdade, afinal sem sonhar com outras órbitas, caímos na paranoia do mundo.

Estas divagações, servirão, hoje, apenas como um ponto de parada, no intenso trabalho que venho fazendo, mas, para mim, são tão ou mais importantes do que os artigos, dito sérios. São lufadas de ar, uma oxigenação, o que de certo modo, me lembra quando usava de lógica e filosofia para enfrentar intricados problemas de software, aplicados à Telecomunicações. As saídas para ler, estudar, ouvir uma música, ou mesmo uma pequena soneca, descansavam o corpo, mas o cérebro ficava mais ativo, em por tantas vezes, os enigmáticos e complexo problemas, encontravam uma resolução. Aquilo era entusiasmante, pena que na época não escrevessem, aliás, escrevia, anotações de livros, que de vez em quando publico.

Viajar no mundo das letras, nas canções, ou nas imagens de um filme, são experiências cerebrais incríveis, imagino como conseguiram pensar aquilo, os versos, a prosa ou as cenas que gravaram, estas genialidades inspiram às mentes menos férteis, como a minha, dão um novo colorido às ideias, nos redime como humanos, nos enchem de esperança de que a vida pode ser melhor, mesmo diante de um mundo tão pálido, de líderes tão sem cor, de esquemas tão fechados, com soluções tão pobres. A beleza de outras coisas revigoram o espírito, para equilibrar o enfrentamento com a selvageria lá fora.

Aceitem minhas desculpas, mas precisava respirar isto que escrevi.

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