9 de dezembro de 2025

9 thoughts on “115: Mito de Prometeu e as religiões (Post 114 – 68/2011)

  1. Existem muitos sincretismos entre a religião Judaico-Cristã, expressa mais precisamente na biblia, podemos destacar também a questão do Dilúvio

    Dilúvio grego: Que Poseidon tería inundado a terra no sentido de por fim à existência humana, devido aos homens terem aceitado o fogo cedido por Prometeu. Este teria avisado ao seu filho Deucalião (E a esposa Pirra) construir um barco. Assim este teria sobrevivido e após tocado em pedras e transformando em homens, e as tocadas por sua esposa Pirra teria transformado em mulheres.

    Diluvio Sumério, que relata a história de Gilgamesh, que teria contruido um barco para livrar-se do acontecimento:

    “Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando local para pouso retornou (…) Então soltei um corvo, este voou para longe encontrou alimento e não retornou.” (TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.)

    Dilúvio hindu: Nas escrituras de védicas sagradas da India Svayambhuva Manu – Rei – Teria sido avisado por Vishnu sobre o tal temporal em tempo hábil para construir um barco livrando-se da destruição.

    Temos ainda várias culturas antigas que já relatavam o dilúvio, dentre elas: Dilúvio mapuche, Dilúvio maia, Dilúvio pascuenses, Dilúvio asteca, Dilúvio inca, Dilúvio Uro etc.

    A hipótese que a História levanta é de que o Dilúvio teria origem no Degelo da última glaciação.

  2. Existem muitos sincretismos entre a religião Judaico-Cristã, expressa mais precisamente na biblia, podemos destacar também a questão do Dilúvio

    Dilúvio grego: Que Poseidon tería inundado a terra no sentido de por fim à existência humana, devido aos homens terem aceitado o fogo cedido por Prometeu. Este teria avisado ao seu filho Deucalião (E a esposa Pirra) construir um barco. Assim este teria sobrevivido e após tocado em pedras e transformando em homens, e as tocadas por sua esposa Pirra teria transformado em mulheres.

    Diluvio Sumério, que relata a história de Gilgamesh, que teria contruido um barco para livrar-se do acontecimento:

    “Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando local para pouso retornou (…) Então soltei um corvo, este voou para longe encontrou alimento e não retornou.” (TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.)

    Dilúvio hindu: Nas escrituras de védicas sagradas da India Svayambhuva Manu – Rei – Teria sido avisado por Vishnu sobre o tal temporal em tempo hábil para construir um barco livrando-se da destruição.

    Temos ainda várias culturas antigas que já relatavam o dilúvio, dentre elas: Dilúvio mapuche, Dilúvio maia, Dilúvio pascuenses, Dilúvio asteca, Dilúvio inca, Dilúvio Uro etc.

    A hipótese que a História levanta é de que o Dilúvio teria origem no Degelo da última glaciação.

    Adriano Leres
    @Adrianoleres

  3. Eventuais paralelos entre a Bíblia e outros testemunhos da cultura mediterrânea e oriental são fáceis de encontrar. Difícil é determinar a filiação entre os termos de comparação ou sua influência recíproca.

    Para o caso citado de Prometeu, a referência a Lúcifer é tênue, senão inexistente, pois a descrição da queda de Satã encontra-se mais nos tradicionais comentários à Bíblia do que no próprio texto sagrado.

    Por outro lado, a doutrina sobre o diabo tem sua origem na Sinagoga, não na Igreja. Além disso, não parece ter matriz sincrética, visto que contradiz abertamente as típicas visões sobre o mal presentes nas outras religiões.

    Em conclusão, parece-me que não devemos ver nas aparentes semelhanças mais do que as similaridades próprias da vida e das narrativas.

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