“Suspendei até o céu uma corrente de ouro,
e, em seguida, todos, deuses e deusas, pendurai-vos à outra
extremidade: não podereis arrastar do céu à terra a Zeus,
o senhor supremo, por mais que vos esforceis. Se eu, porém,
de minha parte, desejasse puxar ao mesmo tempo a terra inteira
e o mar, eu os traria, bem como a vós, para junto de mim.
Depois, ataria a corrente a um pico do Olimpo,
e tudo ficaria flutuando no ar. E assim saberíeis
até que ponto sou mais forte do que os deuses e os homens.”
(Ilíada -Homero – Canto VIII – 19-27)
A mitologia grega (e romana) são fontes fundamentais do conhecimento ocidental, ali houve um sincretismo de culturas vindas da Ásia (Índia, oriente médio) e da África (Egito, Líbia), sob as águas do Mediterrâneo, ou pelo Istmo, aportaram na Grécia antiga, moldando uma corrente de pensamento, filosofia, religiões, as ciências (Matemática, Física, Química) que se irradiou pelo mundo ocidental, influenciando até hoje.
Assistindo ao programa “Como funciona o universo” (Discovery SCI) num dos episódios, cientistas analisam os alinhamentos dos planetas do nosso sistema solar, a sua formação de bilhões de anos, como se deu a dinâmica de suas órbitas e as várias catástrofes e hecatombes no sistema solar e entre as galáxias.
Tudo parece tão estranho, suposições, as análises fascinantes, as teses e as teorias mais fantásticas para explicar as relações entre os planetas, de como eles influenciaram a vida na Terra, sem deixar claro porque, aparentemente, só há vida, como a nossa aqui, nesse minúsculo planeta do sistema solar, um entre tantos sistemas, pelo que acreditam.
Em meio as explicações científicas e suas hipóteses, não pude deixar de pensar na grandiosidade da cosmogonia grega e romana. Os cientistas falam sobre a enorme força de Júpiter (Zeus – grego), que em luta com Saturno (Cronos), e os planetas, mais antigos Netuno e Urano, inclusive, a força descomunal de Júpiter quase pôs à pique o sistema solar, dela fez com que Netuno e Urano trocassem de órbita.
As imagens de lutas dos deuses gregos, de como se traduzia a vida na terra, as incríveis observações que tinha do sistema solar, sem equipamentos sofisticados, as relações de conflitos e harmonia entre os planetas, as luas, os amores (luas), Júpiter tem 69 luas, Saturno, 61 luas, Netuno, 27 luas, Urano, 13 luas.
A vida na terra surgida por destroços vindos de Netuno, Urano, os gases, a água, de alguma forma as explicações religiosas, do cosmos, é algo tão incrível que só por isso já colocaria a civilização grega como uma das mais importantes do planeta. Esses estudos do universo tem em várias culturas antigas, não apenas na grega e romana, essas foram o ponto alto.
Hoje não conseguimos divisar uma estrela de um planeta, então o feito do passado é algo muito fantástico.