
Quando tantas vezes deram o PT como acabado, visões à Direita e/ou à Esquerda, ele se refaz, renasce e a Estrela brilha mais intensamente. Há uma evidente identidade de amor e de pertencimento, em meio as críticas e lutas, por algo vivo e pulsante, que enverga, mas não quebra. São contradições que alimentam o Partido a seguir e ter fortaleza.
O PT em seus 45 anos formou grandes quadros, recebeu outros/as de várias organizações, foi e é resultado por histórias e personagens da esquerda brasileira, uma espécie de síntese, são lideranças com longa experiência política e muitas delas continuam com vigor e ideias novas para um mundo complexo, ao mesmo tempo (com mais dificuldade) vai incorporando novas gerações, para que se projete um futuro do partido e da esquerda em geral.
Nesse sentindo, no recente encontro do PT de São Paulo, entre 29 e 30 de setembro, duas lideranças de diferentes gerações, estavam entre as mais festejadas pela militância ali reunida: de um lado, o comandante Zé Dirceu e do outro, a jovem vereadora paulistana, Luna Zarattini. O que se percebe pela base é que eles serão os dois grandes nomes do PT para disputa ao congresso nacional, nas eleições de 2026.
Sobre o comandante, escrevi recente dois artigos sobre ele (Comandante José Dirceu e Por que temos que ouvir José Dirceu?). Sinteticamente repito que disse antes que “José Dirceu foi (e é) um dos maiores quadros políticos do país, para além da esquerda, que foi onde ele sempre militou. Sua capacidade de análise, de compreensão sobre o Brasil e seu amor ao nosso país, comovem, e nos faz acredita que lutar vale a pena”.
Sobre Luna Zarattini, vereadora em segundo mandato em São Paulo, na sua primeira eleição em 2020, teve 17.296, ficou como suplente, assumiu em janeiro de 2023, na vaga do Deputado Reis. Em 2024, obteve estrondosos 101 mil votos, quase seis vezes mais, o que já mostra a estrela que desponta no PT. A única mulher eleita pelo partido para câmara municipal e nesse ano ela é a líder da bancada, com total de 8 vereadores.
Luna Zarattini é advogada e socióloga, fez movimento estudantil, muito jovem fez parte da administração municipal de Fernando Haddad, construiu na juventude do partido um grupo militante e despontou como liderança, o que lhe credenciou à tentativa de se tornar vereadora, com apenas 30 anos, em janeiro de 2023, um feito para uma cidade como São Paulo.
A renovação do mandato em 2024, a fez a mais votada pelo PT, sendo responsável mais de 11% dos votos do partido. E Luna efetivamente tem se destacado na Câmara Municipal de São Paulo, aliás, ela ocupa o vazio político dos/as deputados/as estaduais, por a a ALESP é uma espécie de “túmulo da política”, o que faz da câmara um espaço político privilegiado na luta contra os governos fascistas de Ricardo Nunes (prefeito) e do Capitão Tarcísio de Freitas (Governador).
O mandato de Luna Zarattini tem-se mostrado o que melhor trabalha nas lutas sociais e no uso das redes sociais para potencializas as lutas políticas. Luna é carismática, fala bem, se comunica com fluência e dinâmica política. É voz comum no partido o respeito e admiração por sua aguerrida militância, na defesa da Democracia, das pautas sociais e feminista.
Luna hoje se constitui o grande nome do PT na juventude e será nome forte na chapa para deputada federal, Importante ressaltar que Luna se soma à vereadora de Ribeirão Preto, Duda Hidalgo e à jovem deputada estadual Thainara Faria como a renovação do PT, que passa fundamentalmente pelas jovens mulheres, um ótimo sinal de mudanças.
Viva, Luna. Viva Zé Dirceu!