
Sim, será, se nada muda, é a resposta certa, hoje!
Primeiro é preciso ler o jogo político e como essas decisões que parecem loucura, não são loucas, ela têm um método por trás, e nada de louco, pode-se discordar, mas é um dado que não se pode desprezar, senão não é análise vira torcida e desejo, e isso não conta no mundo real e nem muda o contexto da luta em defesa da paz e civilização humana.
Portanto, tem-se que entender que o ataque (TERRORISTA, não pode classificar diferente) foi uma ação de Israel muito bem calculada e executada. Ela atinge vários objetivos, um deles desviar de cena o tema do Genocídio em Gaza. Parece até secundário, mas o humor e a conivência com o genocídio promovido por Israel contra os Palestinos, chegou ao limite e a Europa em particular tinha começado a condenar, negar ajuda, militar principalmente.
O ataque ao Irã, foi pragmático e estudado, pois Israel, ao atacar, tem informações prévias, e sabe que há uma restrição e poder de fogo das forças militares do Irã, arsenal pequeno e obsoleto, frente ao poder de Israel, o que lhe dá mais uma vantagem, que é saber que receberá resposta limitada do Irã, o que não lhe impede de se vitimar, ou de se vender (Israel) como o campeão da Democracia e da defesa dos valores ocidentais.
Percebam que imediatamente a França, Alemanha e Reino Unido usaram a máxima que Israel estava usando seu direito de defesa prévio contra uma nação INIMIGA declarada, o Irã. Hoje, diante da resposta (limitada) do Irã, o Presidente Francês, Emmanuel Macron (o amoroso), ameaçou o Irã de que a França participará da defesa de Israel se o “Irã atacar”, é mole?
Sobre os EUA nem se deve falar, é público e notório de ajudaram nas incursões ao Irã e na defesa, com uso de alta tecnologia nos dois campos, ou seja, precisão de ataques e destruição de mísseis defasados do Irã no sistema de defesa instalado pelos EUA em Israel. Claro que alguma coisa escapa, sem consequências maiores, são danos colaterais menores, aparentemente sem vítimas fatais, enquanto no Irã já morreram mais de uma centena e alvos caros, como generais e cientistas.
É dura a realidade, a Rússia está encalacrada com a questão da Ucrânia/OTAN/EUA, há duas semanas sofreu duros ataques na Sibéria, uma ação espetacular há mais de 4 mil quilômetros da frente de batalha, obviamente, os Drone são controlados e municiados pela OTAN, uma espécie de aviso fúnebre sobre a perspectiva de uma batalha final em Kiev.
Assim, dificilmente a Rússia daria suporte militar ao Irã, o que pode significar uma humilhação completa do Irão, ao ser atacado, várias vezes, seletivamente, ou agora, em larga escala e e não poder fazer nada significativamente contra Israel, talvez no futuro, por outras vias, não no presente, só resta a torcida para que alguém possa parar a escalada terrorista de Israel.
Por enquanto a situação de Benjamin Netanyahu é confortável, venceu com folga no Parlamento, atacou o Irã, desviou o foco do Genocídio Palestino, no atacado resolveu a questão midiática e segue matando os palestinos no varejo, a limpeza étnica está assegurada, a ONU não tem nenhum poder para se contrapor à realidade concreta imposta pelos EUA e seus sabujos da Europa, usando Israel como pistoleiro bem armado.
È desolador!