Aos 55 anos, a vida pode abrir uma chance de viver
Meus dias do porvir serão mais rápidos, E menores, dos que os que se foram, o antes, já não existe, a realidade, me escapa, o que virá, se virá, é incerto.
Meus poucos fios de cabelos da cabeça são brancos, Assim como a barba hirsuta e prateada. A pele resseca e perde a rigidez, modela-se sem a mesma firmeza, São músculos que levantam livros e não peso;
O meio do caminho da jornada, vence o leonino coração, que apenas levita e vive, Dores, horrores, sentimentos e pulsação, amor, revolta e revolução, De tudo ou nada, seguir e andar em frente.
Tanto fiz, realizei, sorri e chorei, por sonhos e pesadelos, a soma de contradições, de força e fragilidade, racionalidade e fúria, arrogância e humildade, vaidade e simplicidade.
A síntese sou eu, sou/fui tudo e não sou/fui ninguém,
Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.