Argentina de Messi – O exemplo de Liderança, Amor e Entrega ao seu País.

Messi, craque e líder, um exemplo de jogador.

Argentina e Holanda fizeram um jogo para entrar para história das Copas, uma partida eletrizante, um espetáculo de gala, tendo como primeiro solista, Lionel Messi. Ele, aos 35 anos, 1001 jogos, 790 gols, é um cara que não foge do jogo, do enfrentamento, só caí quando lhe batem e perde completamente o equilíbrio, é um jogador genial, facilmente entre os 5 melhores de todos os tempos.

Assistir ao jogo Argentina 2 x 2 Holanda (4 x 3, nos pênaltis) foi um bálsamo, um mergulho na magia do verdadeiro futebol, depois de sofrer com a partida horrorosa entre Croácia 1 x 1 Brasil (4 x 2, no pênaltis), futebol pobre, toques para o lado, sem inventividade, raros momentos de dignidade e respeito à tradição, especialmente do Brasil.

Ao contrário, Argentina e Holanda, entregaram tudo e mais um pouco, lances geniais, jogadas célebres e profunda tensão, adrenalina em campo, nas arquibancadas (torcida argentina é incrível) e para quem assistiu pela TV, teve a chance de ver Messi arrancar contra três e dar um passe perfeito para Molina abrir o placar, ainda no primeiro tempo.

Argentina permaneceu perfeita no segundo tempo, ampliando o placar num pênalti “achado” por Acuña e perfeitamente cobrado por ele, Messi, o homem do jogo, até então, liderando os excelentes garotos, da seleção comandada pelo jovem Scaloni.

Um mudança de Van Gaal, mudou tudo, pôs em campo o grandalhão Weghorst. No primeiro lance, fez belo gol de cabeça, e na base do abafa, todos no ataque, inclusive os zagueiros, o excelente Van Dijk, era o segundo centroavante, chuveirinho e nada, até que aos 55 minutos, uma falta perto da área, um lance absolutamente genial, ao invés de tentar o óbvio, um chute direto, a bola é rolada para o meio da área e Weghorst, empata, no último lance do jogo.

A prorrogação começou morna, a adrenalina a mil, no fim do jogo, deixou os jogadores fora de si, uma espécie de sonolência, pós orgasmo. Apenas no final do segundo tempo, a Argentina cresceu de produção, com a entrada de Di Maria, por muito pouco não resolveu ainda na prorrogação, aos 17 da segunda etapa, chutou bola na trave.

Visivelmente, a Argentina se recuperou no fim da prorrogação, algumas brigas em campo e entre os reservas, demonstravam o espírito de “guerra”, sangue nos olhos e decisão.

Martinez, o grande goleiro argentino, defendeu dois pênaltis e Messi, deu a tranquilidade e equilíbrio ao bater a primeira cobrança. Ao contrário de Neymar, que bateria o hipotético quinto penal, para “se consagrar”, Messi, foi a alma do time.

Por fim é preciso dizer que Messi, o craque e líder, bateu o primeiro pênalti para demonstrar sua liderança, assim os grandes se comportam, pelo exemplo e respeito aos seus. Não basta ser craque é preciso liderar e ser exemplo, para que todos se esforcem por ele e ele joga por todos.

Parabéns, Argentina e a Holanda, pelo enorme jogo.

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

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