Marrocos o caminho glorioso de uma seleção africana numa copa do mundo de futebol.
Marrocos chegou para sua segunda Copa do mundo seguida, na Rússia, em 2018, depois de 20 anos sem se classificar. Marrocos caiu no forte grupo de Portugal, Espanha e Irã, acabou em último lugar com apenas um ponto, no empate em 2 x 2, contra a Espanha, perdeu as duas partidas para Irã e Portugal por 1 a 0.
Na Copa do Qatar, a Seleção Marroquina tem sido a grande surpresa, com um futebol de excelente qualidade, consistência defensiva e ótimos atacantes. Iniciou com um empate contra a Croácia, depois duas excelentes partidas contra a “grande” Bélgica, vitória de 2 x 0 e frente ao Canadá, 2 x 1 e classificação em primeiro lugar no grupo.
Marrocos repetiu o feito de 1986, quando na Copa do México, foi a primeira colocada num grupo composto por Inglaterra, Polônia e Portugal. Nas oitavas caiu pelo placar mínimo, frente a poderosa Alemanha Ocidental, que seria a vice-campeã do mundo.
A Seleção Marroquina enfrentou nas oitavas, da copa atual, a poderosa Seleção Espanhola, que começou a copa goleado Costa Rica por 7 x 0, depois empatou com a Alemanha, jogando a última rodada com os reservas, ou seja, veio com força total.
Marrocos fez um jogo de inteligência, teve apenas 20% de posse de bola, não se preocupou com o toque de bola da Espanha, e sempre partia com perigo nos contra-ataques, por pouco não venceu no tempo normal e na prorrogação. 3 x 0, nos pênaltis, uma ironia, os melhores jogadores de Marrocos jogam na Espanha.
O jogo das quartas parecia que era entre Lusa (Marrocos) x Lusa (Portugal), seus belos uniformes. Futebol com muita disputa e nervosismo, a surpreendente Seleção Marroquina, se superou, fez um gol com En-Nesyri subindo altíssimo com a falha do goleiro português. Depois segurou o jogo, teve outras chances e contou mais uma vez com o esplêndido goleiro Bounou.
Marrocos é uma novidade maravilhosa, que põe o continente africano no mapa do futebol, não por um ou outro craque, como Eto, Drogba, mas uma seleção inteira entre as quatro melhores.
Viva, Marrocos!
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