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Blog e o livro Crise 2.0

A grande mudança do Blog se deu em maio de 2011, depois de uma manifestação #GenteDiferenciada, para minha surpresa o Blog tinha sumido da plataforma WordPress. Mandei e-mail no desespero para recuperar pelo menos os posts publicados, na época, pouco mais de 100 postagens, mas eram minhas, não tinha sentido. Eles responderam que tinha sido suspenso por uso “comercial” da plataforma, o que absolutamente não era o caso.

Desse episódio, com a ajuda do meu amigo Magnésio Maneco, criei um domínio, arnobiorocha.com.br e contratei uma hospedagem para que o blog continuasse, com os posts salvos e depois deletei o velho endereço na plataforma wordpress, um certo prejuízo, pois o blog já contava com um grupo de leitores que assinavam o feed do blog,

Logo depois desse evento funesto, o Blog tomou a cara e quase todas as subdivisões que tem hoje, apenas acrescentei umas duas ou três “categorias”.

Em junho de 2011 comecei a escrever a série Crise 2.0, que em dois anos tinha cerca de 300 post e tinha virado o livro Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded. graças a minha amiga e mestra, Marinilda Carvalho, que corrigiu um “cozidão” com os posts organizado,  e o querido amigo Esper Leon, fez a diagramação e capa do livro, lançando no primeiro de maio de 2013, um mês antes das trágicas jornadas de junho.

O Blog ganho identidade definitiva com a série e com os artigos de posicionamento sobre os governos petistas e a polêmica com todas as formas de maneirismos após junho de 2013, sem fazer nenhuma concessão a qualquer tipo de movimento que tentava negar a luta de classes, ou de criar novos sujeitos da revolução, os tais ativistas digitais, na verdade os ultraliberais que levaram o mundo ao desastre atual.

Esse blog se posicionou firme em todas as eleições, 2010, 12, 14, 16,18 e 2020, sempre na perspectiva de defender a classe trabalhadora contra os ataques do Capital. Aqui não tivemos dúvida sobre a defesa do Presidente Lula contra a perseguição implacável do Capital, via o lavajatismo canalha e a grande mídia, não nos escondemos de enfrentar o debate quando era palavrão defender as conquistas dos governos petistas.

Esse blog, seu editor, não tem medo de qualquer censura, ou se preocupa com a “invisibilidade” que é comum nesse meio, daqueles que têm posições políticas claras, defende o legado teórico de Marx, acredita na dialética e na luta de classes, não acha que o capitalismo acabou, ou que vive crise terminal ou permanente.

È um blog de classe.

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