17 de novembro de 2025

12 thoughts on “768: A Cegueira Que Nos Rodeia

    1. Mari,

      Deu uma dor no coração, fiquei aflito com nossa pobreza de espírito, isto numa livraria “conceituada”, imagine os constrangimentos em outros locais que aquela menina passa?

      Arnobio

    2. Mari e Arnóbio,eu quase chorei! Só que abusada como sou, teria me metido na situação, eu não consigo ficar calada em situações onde vejo que o outro não está sendo percebido, ainda mais nesse caso: uma adolescente (cega) ávida por livros? Que preciosidade!
      Bjs

  1. O que você presenciou ,acontece todos os dias, isso só prova como estamos despreparados para enfrentar as situações “diferentes”.
    Faz dois anos que tenho alunos especiais no ensino médio, como foi difícil me adaptar as limitações deles e como aprendemos com eles.
    bjs

  2. Lembrei dos nossos alunos com boa vsião e eu ter que pesquisar textos significativos e curtos, porque eles não querem ler. Hoje tenho limitação visual, mas não deixo de ler todas as aulas para os alunos do fundamental. Enquanto lecionar insistirei na leitura e interpretação oral/escrita dos discentes.

  3. Eu também não iiria resistir e me intrometer…já deixei passar algumas situações tristes ao meu lado no passado…hoje não perco a chance de defender alguém que esteja frágil em um dado momento precisando que o apoio venha de qualquer direção.

  4. Eu me lembrei de um caso parecido. Aqui, no interior, um rapaz entra numa lojinha apertada e pede algum produto (não lembro qual). A vendedora não deu ideia e veio me atender. O rapaz aguardou pacientemente. Enquanto eu pagava, a vendedora foi pegar uma mercadoria para outra pessoa. O rapaz moveu-se ao longo do balcão e acabou topando com a vendedora (que tinha uma caixa nas mãos). As coisas se espalharam pelo chão e a vendedora esbravejou: “Você é cego?”. Ele respondeu: Sou. E você, é surda?

  5. Arnobio e meus amigos, acredito que no dia que vocês não se constrangerem com uma cena como estas teremos em fim uma sociedade inclusiva.. Há quase quinze anos convivo com pessoas com deficiência e boa parte dos meus amigos aqui em SP são cegos, amputados, cadeirantes , paralisados cerebrais, surdos etc… Não tenho constrangimento algum de estar com eles em qualquer LUGAR. Ao encontrar uma pessoa com deficiência não se constranjam em conversar, matar a curiosidade etc.. Afinal eles simplesmente pessoas como qualquer um de nós

  6. Arnobio, também me deu uma aflição ao ler seu texto. Às vezes, a vida que vale ser vivida passa por nós, sempre preocupados com as “grandes” questões do mundo, e acabamos “comendo barriga”. Embora não atirado como a Salete, creio que procuraria ajudá-las, a moça e a atendente.

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