15 de novembro de 2025

0 thoughts on “367: Dos Blogs

  1. Repete-se assim as práticas condenadas.
    Não tenho muita paciência para discussão virtual, mas é impressionante como não se pode pensar diferente sem ganhar um rótulo.
    Acho incrível como nas redes sociais são criticadas à exaustão alguns veículos de informação, porém quando conveniente politicamente suas matérias são citadas sem nenhum constrangimento. Ora bolas, então não se rotule de “maldita”, critique-se ou elogie-se, ao sabor da opinião, como deve ser.
    Abomino generalizações. Veículo (ou partido, ou candidato) A é bom e B é mau, isso é muito pequeno. Critique-se, mas não generalize-se.
    Um dia volto a falar mais.
    :)

  2. Arnobio, esta postagem é uma análise muito importante e necessária. Muito obrigado por compartilhá-la conosco. Repercutirei.

  3. Pois é, Arnóbio, esta foi a questão que levantei já no primeiro BlogProg, no GT que participei. Apesar dos aplausos por levantar a questão, caras e bocas tortas de outros.

    O que está ocorrendo é apenas uma transferência de poder e não a socialização que se pretendia, ficando apenas a retórica.

    É perceptível que há uma certo ‘horror”, por parte de alguns, quando uma informação, seja ela reproduzida ou produzida num blog ganha alguns RTs a mais, porém jamais de um “grande blogueiro” e menos ainda a reprodução com os devidos créditos.

    Muitos se aproveitam das informações repassadas, que demandou grande trabalho de pesquisa e leitura, postam em seus blogs sem dar o devido crédito (afinal os artigos estão na internet, qualquer um pode acessar, não é mesmo? porque teria sido justo do seu blog?)

    Medo de “perder” posição ou ter que dividir verba publicitária para manutenção do blog, afinal quem é você?!

    A disputa desta mesma verba, ocorre também com as TVs comunitárias, tema este que não é considerado pela mídia alternativa, assim como o desejo de muitos esquerdistas de acabar com “A Voz do Brasil”, TV Brasil e TVs Estatais que poderiam ser a chave para acabar com os oligopólios no país e o pensamento hegemônico.O partidarismo ou nega ou quer tomar para si ou privilegia seus pares com estes veículos de informação, transformando-os em palanques eleitoreiros. Vergonhoso!

    Mais dos mesmo para os mesmos!

  4. Eu sempre leio seu blog. Às vezes comento, às vezes não, ou pq não tenho o que dizer de novo, ou pq demoro a refletir sobre o assunto e o momento passa. Gosto de seu blog justamente pq seu raciocínio é original, fruto de visível esforço de pesquisa, seus temas me interessam pq não ficam na discussão partidária cotidiana. Você tem lado mas não impõe suas percepções numa “militância” permanente, se é que vc me entende. Contudo, não sou blogueira e jamais serei. Confesso que tentei me juntar, como tuiteira, a um blogprog, fui a uma reunião anual de blogprogs e desisti. Nunca mais. Acho as palestras e “debates” inúteis, quase tão inúteis quanto conferências ou encontros anuais de sociólogos (minha profissão). Aprende-se muito pouco para tempo demais de falação dos mesmos de fala mais fácil para dizerem as mesmas coisas de sempre, e logo se cria uma hierarquia das palestras “mais concorridas” e inúteis tanto quanto as outras. As conversas no café ou no jantar é que são o quente desses encontros. Ali se trocam “alianças”, apoios, e se criam “prestígios” e lideranças. Isso é fazer política, no meu caso política profissional, no caso dos blogueiras, política blogueira.Como não sou blogueira, tô fora. Pra dizer a verdade, com duas ou três exceções de blogs de “sucesso” (muitos acessos, que criam debates de grande repercussão, às vezes polêmicas de intenções claramente marqueteiras ou para chamar atenção para o blogueiro ou o blog), e que, ademais, apresentam assiduamente conteúdos originais, são de fato bem informados e influem na grande mídia ou na imprensalona, os demais não me interessam, slavo qdo leio no Twitter que há uma post interessante; os demais não acompanho regularmente. Entre os primeiros cito o Nassif, de quem posso ou não discordar como ser que se deseja pensante como sou. Outros, às vezes leio, muitas vezes não. Há sites informativos ou opinativos que me parecem importantes, e que frequento diariamente, como o Carta Maior, o Outras Palavras. Fato é que 2 desses blogs (o terceiro é o seu) são feitos por jornalistas não ligados a grandes portais e que têm uma infra-estrutura de empresa. Acho que é bom pensar sobre isso; por que jornalistas que se organizam em bases empresariais independentes da imprensalona, produzem conteúdos próprios de relevo? Na verdade, fora estes, acho que o que incomoda e mais influi na midia corporativa é o Twitter. Tenho visto que a imprensalona reage mais fortemente e mais frequentemente ao que sai nos tuítes do que aos comentários de muitos blogues. No entanto, tuiteiros não têm voz ou muito pouca nos encontros de blogprogs. Não sei explicar. Aliás, o que escrevi acima é tudo impressão minha. Releve a espontaneidade. Abs

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