14 de novembro de 2025

0 thoughts on “236: Crise 2.0: Grécia em chamas

  1. Dá tristeza ver o rumo que o mundo está tomando.Platão, pobre coitado, a estas horas, deve estar se remexendo no túmulo…Não só a sua Grécia, como boa parte da Europa, estão retornando a viver na sua Caverna mítica.Só nos resta esperar que alguém saia da caverna, veja a luz e traga a verdade para os que ficarem, verdade esta que se resume na “expulsão” dos Merkel, dos Sarkhozy e de toda influência da extrema direita, que só sabe viver vampirescamente,com o sangue do povo. Quando a gente pensa que as massas estão se conscientizando, eis que um Sarkhozy ganha as eleições num país como a França, esquerdista por tradição…Isto me jogou um balde de água gelada nas minhas esperanças de ver uma Europa cada vez mais progressista e melhor.A União Europeia, principalmente para países mais fracos economicamente, como é o caso da Bulgária,por exemplo, é o caos e este caos está bem visível, agora. Lamento pela Grécia, lamento pelos que ainda poderão passar pelo que ela está passando.

  2. Inacreditável ver a grobosta news ecoando a Troika! O povo na rua enlouquecido é apenas um detalhe. Hoje Silio Boccanera entrevistou Zygmunt Bauman para falar dos limites do crescimento do consumo, e o sociólogo polaco comentou que todos condenaram os jovens ingleses que saquearam lojas de produtos de marca, mas ninguém reparou que eles queimaram esses produtos, numa vingança contra a humilhação permanente a que são submetidos (a propaganda maciça que diz que só é gente quem tem esses badulaques). Mas povo sofrendo não interessa a essa imprensa vendida e comprada às teses neoliberais, são incapazes de lançar um olhar pelo menos curioso aos “baderneiros”. Ainda bem que existe o Boccanera. Ele precisa ir à Grécia! (Ou você, né?)

  3. Arnobio, sabemos que a História somente se repete como farsa ou tragédia. Esse quadro que você descreveu muito bem não faz recordar a Alemanha e a Itália do pós 1ª Guerra Mundial retratado por Ingmar Bergman em ‘O Ovo da Serpente’?
    Aquele que foi o caldo de cultura do fim da República de Weimar, do surgimento do lumpenproletariado, da marcha sobre Roma, etc. Sinto uma semelhança enorme com a triste Europa de hoje…
    Viva a América Latina!
    Abraço

Deixe uma resposta