17 de novembro de 2025

0 thoughts on “45: Por que somos Machistas: razões históricas e culturais (44 – 34/2010)

  1. Textos e consideracoes sao compositores de opinioes. O espaco para responder cria interacao. Mas deveria para ai, na troca de simpatias. Quando a argumentacao vira discurso recuso-me a acompanhar! Entra a seara da verdade absoluta, vira doutrinacao e não exposicao!

  2. Causas justas (e também as não tão justas) despertam muitas emoções e, por vezes, descontrole e falta de urbanidade. É preciso muito pouco para despertar ira, nesses assuntos… muito pouco. E aí, também é preciso um pulo para os ‘ad hominem’ invadirem os discursos.

    Sectarismos diversos provocam efeitos nefastos, mesmo em grupos que travam o ‘bom combate’ afinal.

    No “caso” em tela, assisto a destemperos de ambos os lados. As vaidades se afloram, as ‘antigas dores’ veem à superfície… Para mim, que não domino o assunto, ficou difícil recolher os cacos de informações e argumentos deixados por aí. Agora, parece já não importar a causa feminista, mas, antes, as pessoas e suas vaidades (em graus variados).

    Já estou um pouco farto de ler cada lado, sobre o assunto. O campo ficou estéril, como a antiga Cartago depois das Guerras Púnicas. Deixei de lado isso, o que me afastou, temporariamente, também, dos argumentos (justos) das feministas.

    Quando começarem a brotar umas ervas, voltarei ao campo para conhecer o feminismo.

    Abraços fraternais.

  3. Arnóbio,

    A luta do feminismo foi marcada, a priori, pelo questionamento da ideia de “sujeito universal”, proveniente do Iluminismo. Talvez este seja o grande consenso entre as feministas: questionar o então sujeito universal, que em outras palavras, era homem. Assim elaboraram uma crítica que parte do gênero da palavra – universal – transferindo-a para uma esfera política – quais as implicações de usá-la no masculino. Mas, o que houve essa semana mostrou o que já sabemos, o feminismo possui vertentes e fases inúmeras que passaram a questionar o movimento político e filosófico nele circunscrito. Nassif errou, mas reconheceu. E aqueles que usaram esse momento apenas para desqualificá-lo e são tão ou mais machistas que ele?? Esses, em sua grande maioria, ainda estão esbravejando o erro do próximo sem a devida auto-crítica.
    A dominação machista é bem mais profunda que um debate, daquela proporção, acerca de um conceito errôneo e mal utilizado na blogosfera. Vamos debater o feminismo, não a relevância do jornalista Luiz Nassif. O que acham da ideia?

    Abraços

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