O envelhecer do dia, do ano, da vida, do sol!

Os sintomas do envelhecimento batem, assim como um certo desespero de que a vida passou e só Carolina não viu. O tempo voou de forma assustadora e nem tem como recuperar, nem mesmo olhar para trás, porque o porvir é menor e não se pode mais perder tempo olhando pelo retrovisor, é seguir em frente, na velocidade do 5G, 6G…
Este blog já completou incríveis 16 anos, eu só tinha 40 anos, novembro de 2009, a minha vida nem tinha virado ainda, foi o resultado da vaidade pessoal com o desejo de experimentar o outro lado da literatura, além de ler, o que fiz dos 4, 5 anos até os 40 anos, agora era escrever, na verdade trazer para um espaço as anotações de décadas.
Seria para “digitalizar” os escritos que se perdiam em papeis velhos, anotações em livros, alguns em computador, feito em resumos, principalmente de livros lidos, alguns apontamentos sobre política, eventos em que participei, impressões e ideias, nada que em 50, 60 artigos e fim.
Sabe-se lá por que a coisa tomou proporções de quase 3 mil artigos, rumos e caminhos que nem sei como ou por quais razões, se foi. Mudou completamente o sentido de tudo, com tantas fases e dores, muitas frustrações e uma certeza de que não tem volta, serviu para mim, minhas lutas contra mim, contra os fados da vida e aceitações do que sou e nada mais. A melhor mudança é de que não há nenhuma preocupação se será lido, ele existe, por si.
Igual ao tema que seria o envelhecer, mudou o rumo, são os parêntesis que se abrem sem fim, numa mesma história, com tantas outras e mais outras até…
O próximo ano!
PS: Ou em edições extraordinárias, pois tudo é rápido e imprevisível.