“Sim bem primeiro nasceu Caos, depois também Terra de amplo seio, de todos sede irresvalável sempre” (Teogonia – Hesíodo)

A humanidade (coletivamente) é Extraordinária, a nossa incrível inteligência, capacidade criativa, inventiva, de despobeetas científicas, tecnológicas, de imensidão artística e sensibilidade no existir.

Os avanços que permitem que saibamos que o nosso sistema solar surgiu com i Big bang há 13,8 bilhões de anos, mas os humanos há pouco mais de 50 mil anos, tal como somos, fruto de uma longuíssima evolução, a própria terra, para se estabilizar levou 9 bilhões de anos, entre catástrofes e rupturas, para ser o que somos.

Por essa condição absolutamente por um acaso e circunstâncias, em tão poucos milênios nos tornamos oa senhores da terra, mares, montanhas, em todos os climas e lugares, tão iguais e diferentes, quase sem se saber de onde viemos, muito menos para onde iremos, hoje, algumas dessas respostas são fundamentais (deveriam ser) para manter o único planeta habitável nesse sistema solar, por seres especiais como nós, cientes dessa evolução e transformação, somos capazes de prever que em mais 5 bilhões de anos, o sol, aquele que nos deu vida, entrará em colapsos.

Ainda assim, nesse nosso curto tempo de vida e história, encontro soluções para melhorar a vida, alimentos, remédios, facilidades incríveis, conhecimentos cada vez mais assombrosos, no entanto, seria de nossa natureza, descobrimos formas de nossa destruição, por armas e explosões nucleares, que varreriam não apenas a terra, mas o equilíbrio delicado e preciso do sistema solar, pois a destruição da terra pode significar o fim do sistema todo, levando a hecatombe aos demais planetas.

É essa a imensa contradição que a humanidade carrega consigo, a sua capacidade criativa e ao mesmo tempo destrutiva, não há uma racionalidade que se imponha, uma lógica que impeça que um punhado de homens (quase todos homens e brancos) possam brincar de destruir a Terra. Alguns desses, são povos antigos, que atravessam séculos, com suas crenças próprias, em nome de um Deus, ou deuses, que de amor só nos dias de festas, às vezes nem nelas.

Nesse momento vivemos esse limiar, que cinicamente alguns falam de sinais do tempo, profecias, apocalipse, quando na verdade são caprichos desses poucos porcos que dirigem a humanidade para o caos e deleite doentio, em nome de Deus? Qual mesmo?

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