2528: Big Techs, o poder sem limites levará o mundo ao fascismo.

A adesão definitiva de Zuckenberg ao fascismo de Trump, expõe os riscos das redes sociais.

A grande revolução do capitalismo, aquela que derrotou as sociedades do leste, foi a revolução tecnológica. um processo de desenvolvimento assombroso que teve vários saltos, iniciados na metade dos anos de 1960, impulsionado pelo dinheiro fácil da corrida espacial, enormes investimentos em comunicações, infraestrutura de telecomunicações e o surgimento da microeletrònica e sua derivação de software, quase tudo usado na indústria militar, mas que rapidamente se converteu em uso civil.

Um conceito de desenvolvimento não apenas baseado em ciência pura, mas no seu desdobramento tecnológico, trazido para uso intensivo em todos os ramos da indústria, carros mais modernos, mais rápidos, mais seguros, com menos consumo de petróleo (não menos poluidores), nos setores de serviços, especialmente nos bancos, bolsas, comércio e chegou nas residências com os computadores pessoais no final dos anos 70, se massificando em menos de 20 anos, criando um padrão de vida diferente, que varreu, inclusive, o muro de Berlim, na mais letal e direta propaganda de “liberdade”.

A virada dos anos 2000, veio com a crise empresas de tecnologia, pelos ganhos desenfreados e especulativos, a bolha de tecnológica. derrubou grupos seculares e consolidados com uma primeira geração de tecnologia, abrindo espaço para novos grupos, mais ligados à novas formas de comunicações que romperam com os parâmetros anteriores, passando a grande massa humana de expectadores para ativos comunicadores, em forma embrionárias das redes sociais, o salto definitivo se deu com a revolução de novos celulares, com alta qualidade de enviar e receber textos, vídeos, fotos, de ser um comunicador pessoal em qualquer lugar.

Por trás desse novo comportamento, surgiram as chamadas Big Techs, um pequeno grupo fechado de 4 ou 5 empresas que em menos de uma década se tornaram o “core” do capitalismo, pari passo, com o sistema financeiro, numa simbiose de poder, controle e ideologia, uma combinação letal para liberdades e garantias individuais, mas se apresentando como o oásis da LIBERDADE, é fácil dizer que nunca se teve tão pouca liberdade como agora, com tendência a piorar muito com a introdução massiva da Inteligência Artificial, com absorção completa do nossos conhecimentos, hábitos, modo de vida, sendo manietado por grupos tecnológicos com tendências neofascistas.

Personagens obscuros como Elon Musk, Mark Zuckenberg, Jeff Bezos. sustentam fascistas como Trump. Bolsonaro, Orban, Milei, pessoas desprovidas de qualquer resquício de valores civilizatórios, humanos e de ética, que desprezam a vida, a democracia. o meio ambiente, um padrão ético de verdade, que aceitam como “liberdade de expressão” discurso de ódios, de desprezo contra as mulheres, de ataques raciais e sexuais. distorções religiosas e manipulações de governos, fustigando-os com fakenews, de livre circulação em suas poderosas redes.

O risco da hiper concentração econômica, em nome de 4 Big techs, sem nenhum controle público sobre elas, ao contrário, elas determinam o que o poder público pode ou não pode fazer. cria uma perspectiva de sociedade nos mesmo moldes do nazifascismo. os governos locais, perdem a capacidade política e econômica de imporem qualquer limite, pois não tem mais a chamada SOBERANIA, especialmente a SOBERANIA DIGITAL.

Essa é a nossa tragédia, as Big Techs são maiores e mais fortes do que o poder religioso, por exemplo, elas sabem quem somos, o que fazemos, conhecem nossos “pecados” (mais do que padres, confessores), nossas idiossincrasias, aprendem tudo sobre nós,  controlam nossos desejos, nossos impulsos, nosso vícios com jogos de azar, sabem de nossos limites humanos e exploram e nos convencem que isso é em nome da LIBERDADE.

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

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