Deixa eu ser só teu amigo,
Porém, abre esta porta,
Perdoa tudo que te fiz,
(Taberna – Lupicínio Rodrigues)
Desde o início da Tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul sob a forma de água, o governo federal mobilizou todos os ministérios, assessores, bancos públicos e estatais, nomeadamente os Correios, para prestar toda a ajuda e assistência. Presidente Lula foi duas vezes ao estado, cancelou compromissos internacionais e sua agenda é tomada para viabilizar as formas de ajuda e reconstrução do Rio Grande do Sul, é quase uma obsessão, o verdadeiro entendimento do que é se Presidente.
Ontem, dia 13 de maio, depois dos anúncios do Ministro Fernando Haddad, mais um pacote generoso de ajuda que já ultrapassa os 70 bilhões de reais, a principal medida feita pelo ministro da fazenda foi uma espécie de moratória da dívida do Rio grande do Sul tem com a União, por 3 anos. Logo a seguir, o Presidente Lula, deu a palavra ao governador Leite.
O que fez o governador?
Usou seu tempo para dizer que essa moratória era necessária antes mesmo da tragédia, de que ele e outros governadores já reivindicavam tal medida, assim como se os 12 bilhões fossem nada. Foi tenso e desagradável, nenhum gesto de agradecimento, parecia incomodado de está ali, como se todos ali estavam para servi-lo e não merecem uma palavra afável.
Dias antes, o Governador Leite teve 10 minutos no Jornal Nacional, da Rede Globo e não teve a hombridade de citar nominalmente o Presidente Lula, um aceno, um gesto de agradecimento, para quem lhe ajuda com 70 bilhões e toda a assistência possível, não obstante, o Governador Leite, encontrou tempo para agradecer a mísera ajuda de Elon Musk, nas redes sociais.
Esse senhor, além de Ingrato, é Insolente e arrogante, um eterno lacrador de redes sociais, o defensor do Estado Mínimo, exigindo o Estado Máximo, Não tem postura, foi deselegante com o Presidente da República e com os presidentes da Câmara, Senado, STF e TCU, para demonstrar o quê?
Que é um tolo, paroquial, desdenhar de ajuda nacional, o que significa mais endividamento público para o país, o que é justo, pela situação, mas não obrigatório, até porque a tese ultraliberal que o governador Leite defende, nem Estado teria.
Nenhuma palavra de agradecimento, de cortesia, como se o Brasil fosse devedor de sua incompetência e negacionismo climático, de sua parcela com Salles e Bolsonaro. Por mais que o Presidente Lula tentasse distensionar, Leite se apresentou com a cara fechada, carrancudo, tratando todos ali como desprezo ou como inimigo.
Corre uma boa proposta de o gabinete presidencial se instalasse em Porto Alegre, que é justo, diante da crise longa e dolorosa no Rio Grande do Sul. A pergunta que se faz, por esse comportamento do Governador Leite: Lula seria bem-vindo? Que tipo de tratamento esse sujeito daria ao Presidente da República?
Nem sempre a política é nosso desejo, na maioria das vezes, é o que é possível.