Resumo: 20 por 1 (e contando), isso não é autodefesa, é massacre!
Lamentamos e choramos todos os dias os 1200 mortos israelenses no dia 07.10.2023, a dor de suas famílias, as perdas irreparáveis, vítimas de uma ação insana e desesperada do Hamas, ninguém compactua com a violência e a morte de civis.
Em outra mão, condenamos a política genocida do Governo de Benjamin Netanyahu, de Israel, a matança indiscriminada, sem dó e nem piedade, cometida por um Estado contra a população civil, sob a farsa de que é “guerra”, sem que do outro lado haja um Estado.
A brutal operação de guerra já produziu um número 20 vezes maior de mortes do que o ataque do Hamas, a defesa justa contra os ataques sofridos, se transformou num massacre humano, uma ação de barbárie, de uma política genocida fascista.
Silenciar diante do que acontece na Faixa de Gaza é ser conivente com os crimes contra a humanidade, não é nos dado o direito a uma neutralidade covarde, pois seríamos omissos diante de uma luta absolutamente desproporcional.
A condenação do Governo de Israel não pode ser confundida com antissemitismo, essa acusação não nos cabe, ela não pode ser um subterfúgios para tentar esconder a realidade dos fatos, da carnificina, dos ataques aos direitos humanos, dos crimes contra a humanidade.
A ação da África do Sul junto à corte de Haia, pedindo a condenação de Israel por promover genocídio, ganho importância mundial com o Brasil endossando o pedido sul-africano.
A imediata paz em Gaza se impõe, há que se parar os ataques, tem que ter um acordo mínimo para a entrega dos reféns israelenses e a libertação dos presos palestinos. Isso não é um pedido, é uma imposição necessária, todos os que defendemos os direitos humanos deveríamos exigir condições elementares de entendimento e de paz.
Pelo imediato cessar fogo e invasão da Faixa de Gaza!