Arnobio Rocha Política O Fim de um Pesadelo que durou quatro anos!

2235: O Fim de um Pesadelo que durou quatro anos!


O pesadelo está chegando ao fim, mas a turbulência será enorme, por anos.

Chega-se ao final melancólico de um desgoverno obscuro.

Foram quatro anos de trevas, sem nenhuma notícia positiva em todo esse tempo, em qualquer área que seja, nada se encontrará de bom, nem mesmo aceitável, é um desastre absoluto, com retrocessos civilizatórios que apenas em décadas poderá se recuperar.

É um não legado, a herança maldita de FHC, parece brincadeira de mau gosto de nossa parte quando comparado ao inferno de Bolsonaro e do abutre, Paulo Guedes, além de outras nulidades, como Damares, Araújo, Sales, Moro, Pazuelo, Queiroga, Farias, Kássio com K, Mendonça, nunca tanta gente ruim se reuniu num só lugar.

O Caos está instalado em todas as partes, Economia, Saúde, Educação, Justiça, Diplomacia, Direitos Humanos, Meio ambiente, A política de terra arrasada fez do Brasil um corpo tomado pelo câncer do autoritarismo, o “patriotismo” do militarismo saudoso da Ditadura, de um país de fantasia, que nunca existiu de fato.

A Religião como arma usada para negação da ciência, das liberdades e dos direitos fundamentais, criou um fundamentalismo Talibã, ou melhor, foi o ápice de uma construção de décadas que encontrou em Bolsonaro, que ironia, o representante da Família, o homem de Deus (que Deus é esse?) e da Pátria, o milico expulso do exército.

Durante a Pandemia o pior entre os piores se revelou plenamente, sua incompetência e incapacidade de liderar uma prefeitura minúscula, quanto mais a presidência, A Negação da Pandemia foi a forma de esconder sua inapetência ao cargo, seu ódio ao povo pobre, preto e periférico se evidenciou de forma cristalina, o boicote aos investimento para combater a pandemia que matou mais de 700 mil brasileiros e brasileiras. Bolsonaro fez piada, troça com as mortes e doentes, afinal ele na era “coveiro”.

A Economia foi conduzida por um abutre do Mercado, “a voz do mercado” se materializou em Guedes, um caso de incompetência e arrogância, que até do Mailson da Nóbrega e Zélia Cardoso, foram reabilitados, Todo o esforço foi para privatizar, entregar o patrimônio público, com resultado absolutamente pífio, um desastre econômico e social.

As políticas públicas de direitos humanos, sociais, de proteção ao meio ambiente, segurança alimentar, participação popular, conselhos foram atacados, desmontados e/ou aparelhados, mudaram as suas finalidades. A política genocida contra os povos originários em favor da exploração irresponsável da Amazônia, armando grileiros, garimpeiros e o agronegócio predador.

Foram quatro anos em que o Brasil se tornou pária internacional, o processo de descrédito e perda de soberania iniciada com o Golpe, com Temer e aprofundada por Bolsonaro, que colocou um completo idiota como Chanceler, o Sr. Araújo, o devoto de Olavo Carvalho, um disparate. O Brasil virou um país insignificante no mundo, principalmente nos temas em que era referência, como preservação do meio ambiente, clima, energias alternativa, entre tantos temas.

A situação é tão traumática que forças rivais históricas se uniram para derrotar a maior derrama de dinheiro público da história do Brasil, nunca se gastou tanto de forma irresponsável numa eleição, “rasgou dinheiro”, realocou recursos de serviços e funcionamento da máquina, deixando o futuro governo sem dinheiro, sem capacidade mínima de honrar os compromissos.

O final é trágico, desde sua derrota nas urnas, o governo acabou de vez, exceto o saco de maldades, cascas de bananas para atrapalhar o novo governo. O Grupo de Transição, mesmo sem acesso pleno aos números, fez um diagnóstico dramático dos quatro anos, e a projeção dura de pelo menos por mais dois anos para frente.

Novo tempo de muito trabalho, recuperação de imagem, novas ideias e soluções para tirar o Brasil do buraco, pior, ainda ter que lidar com os fundamentalistas ajoelhados em frente aos quartéis, ameaçando com bombas, atentados e arruaças, até de morte, as autoridades que estão para assumir o governo.

Será preciso muita paciência e coesão para que o Brasil volte ao prumo, dia 1º de janeiro será o ato inaugural de um tempo de reconstrução do país, de limpar do mapa essa onda obscura, burra e boçal, fazer com que o povo se reencontre e recobre o sentido de Nação e Soberania, orgulho de um país.

É o que nos espera.

PS: Num último ato de vergonha nacional, Bolsonaro e sua família vão para os EUA, deixando o Brasil sem comando nem para entregar a faixa. A ironia é que abandonam os seus ao relento em frente a alguns quartéis.

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