Prometo que no ano que vem, no máximo no seguinte, ou no depois, serei feliz e aparecerei sorrindo em festas, com todos os desconhecidos, como se íntimo fosse. Afinal é preciso sorrir no fim de ano, nem que seja à fórceps, para que não haja qualquer dúvida de que estamos gostando e felizes de estarmos na festa, qualquer uma que seja.
De concreto é que curti todas as festas e fotos que vi em redes sociais de amigos e amigas, confesso que fiquei cansado só de ver tantas fotos e disposição deles/delas, imaginando como ficaria exausto de participar ao vivo de tudo aquilo, pior, como teria grana para bancar, a vida anda difícil em todos os campos, principalmente, no financeiro.
Por outra mão, o certo mesmo é que não somos sociáveis ou associados aos grupos bacanas que descolam as festas, confraternizações, eventos, menos ainda os mais legais e na faixa (existe?).
Calma, todo fim de ano é assim, pelo menos para mim, é mais do mesmo, até já esqueci, ou procuro nem lembrar a razão desse “bode”. Nem penso em colocar água no chopp da alegria alheia, a minha chatice não deve contaminar ninguém, apenas é minha forma de ser.
Como disse no início, vou mudar (será?), quem sabe não melhore para a quadrada final da vida.