Eleições Presidenciais – A disputa Voto a Voto, Apoio a Apoio.

Lula e Marina, mais do que votos, o simbolismo da imagem para enfrentar o caos.

As pesquisas vão criando uma onda de tensão nos comandos das principais campanhas, irradiando para os militantes e chegando no cotidiano, no dia a dia, no boca a boca. A campanha eleitoral tomou corpo, no ônibus, no trem e no metrô, ouve-se o burburinho de quem está na frente, as falas ainda com reservas, receio de quem possa estar em volta, fruto da violência bolsonarista.

O certo é que o centro da luta de classes, é a campanha eleitoral, aquele momento em que as lutas em geral dos trabalhadores, do povo, convergem para as urnas, a escolha de quem vai comandar o país, depois de 6 anos de desgovernos, de simulacro de Democracia, ou de “pausa democrática” (by Ayres de Brito, ex-ministro do SFT).

O vai e vem dos números vão definindo as últimas estratégias eleitorais, o mano a mano entre Lula e Bolsonaro, desde as primeiras pesquisas, se consolidou e depois de 18 dias de TVs, um mês de propaganda na Internet, poucas mudanças significativas, uma expectativa de que Lula pudesse vencer no primeiro turno, ou que Bolsonaro o ultrapasse, parece que nenhum desses movimentos vai acontecer.

Lula reforça a campanha com grandes apoios, dia 12 de setembro, oficialmente, Lula e Alckmin, receberam Marina Silva para uma longa conversa, acertos de pontos estratégicos e ao final uma coletiva de imprensa com eles, um apoio político importante, reforça duas áreas fundamentais, o meio ambiente e o diálogo com os setores evangélicos, um último, eleitores da Marina que migraram para Ciro, podem vir apoiar Lula, cada voto é importante na caminhada.

A cartada midiática e de reorganização da tropa de Bolsonaro, no 7 de setembro, demonstrou força, mas dentro sua bolha, não teve efeito eleitoral prático, e a repercussão de mídia foi dissolvida com a morte da Rainha Elisabeth, restou ao Bolsonaro anunciar que irá ao enterro, um desrespeito ao 700 mil brasileiros e brasileiras mortos (as) vítimas da Covid-19, que Bolsonaro jamais se solidarizou com suas famílias.

Ciro Gomes se perdeu de vez, aquela fase de que se controlava, se foi.  Ele voltou ao modo Ciro de ser, agressivo, arrogante e paranoico, virou o suprassumo do antipetismo, o mais vil e cheio de canalhice, corre para perder os seus quase 10% de votos, uma enormidade, Pela toada de desequilíbrio e desonestidade intelectual, arrisca a ter 2%, desmoralizando a si e ao seu partido, não ajudando a eleger nem governadores, nem deputados.

Simone Tebet faz uma campanha com um ótimo tema, uma candidatura de mulher e pelo voto feminino, mas com uma contradição em si mesma, toda a trajetória da candidata foi voto em homens, e na hora de ajudar, da sororidade feminina, ela votou e fez campanha pelo GOLPE contra Dilma, a primeira mulher eleita presidenta, em duas eleições, apeada do poder com o voto de Tebet.

Duas linhas de luta para esse momento para Lula e Bolsonaro.

Lula ir para ruas, contato com seu povo, a sua maior fonte de energia e a confiança de uma candidatura popular, nos marcos do momento, pela reconstrução democrática, de retomado do Brasil aos eixos, dentro da institucionalidade e do respeito do mundo, novo pacto pelo emprego, renda e combate a fome e a miséria.

Ao Bolsonaro e aos bolsonarismo só resta o tensionamento, a violência, as ameaças, a provocação às instituições, o lenga lenga das urnas eletrônicas, para criar um ambiente de MEDO, de que ele, Bolsonaro, é a síntese da luta conta o Sistema, seja lá o que isso represente no imaginário. O lúmpen e suas horda selvagem, é isso, ou morte, melhor, é isso, ou brocha.

Vamos à luta, hoje é 13, #lulanoPrimeiroTurno!

 

 Save as PDF

Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

Deixe uma resposta