Sim, vamos primeiro agradecer aos avanços da Ciência, que permitiram quem num tempo absolutamente minúsculo, produzir quatro linhas de pesquisas que levaram à produção de vacinas, a saber: Coronavac, Pfizer, Astra-zêneca e Janssen. Sem isso, seria um holocausto humano, por inimigo quase invisível e tão letal.
O caos de fevereiro de 2020, as massivas mortes, internações na Europa, depois nos EUA e no Brasil (depois de março/abril), nos levavam às reflexões extremamente pessimistas, por não haver qualquer paliativos, tratamento, protocolo, o que minavam as esperanças, era apenas sofrer e torcer para que não tivéssemos qualquer contágio.
As vacinas no final de 2020 e as produções em massas, e aplicações, por todo 2021, e por 2022, davam esperança, ao mesmo tempo que as variantes, deixam sempre alerta, para que as proteções essenciais não devem ser abandonados, ainda que as exigências de trabalho e emprego, façam com que nos expomos, com alguma segurança.
Escapei por todo esse tempo, mas infelizmente, fui contaminado, com a sorte de ter tomado quatro doses (3 Pfizer e 1 Janssen). Dores de garganta, coriza, típico quadro alérgico, de um inverno antecipado em São Paulo. Os dias foram passando e fiz o teste que confirmou como positivo para Covid-19, uma certa tristeza.
Desde quinta, 16/06, estou completamente isolado, efeitos são leves, diante do que tantos sofreram nesse tempo. Mas há muitos incômodos, no meu caso, sede, muita sede, a boca e a garganta, ficam secas, como também a sensação de que as mãos estão secas, uma gastura muito chata, que precisa manter a confiança e ter muita calma.
É chato, bate tristeza, não só por ser domingo, mas a situação como um todo, não tem sido fácil, mas também não posso reclamar, pois é uma benção que esteja em casa, dando trabalho, num momento tão tenso, pessoal, profissional e político, não tem sido nada fácil, e acalmar o espírito é a única saída, não há outra, de forma alguma.
É ver tv, ler não é tão confortável, falar ao fone cansa rápido, nem vontade de ouvir música. É esperar passar logo, e torcer que não haja qualquer sequela.