“O Brasil está quebrado, não consigo fazer nada” (Bolsonaro, Jair).
A confissão que mistura incompetência e descaso, é também sincera, pois Guedes e Bolsonaro nada fizeram diante dos sinais evidentes de colapso da economia, antes da pandemia e durante, a condução do país é um completo desastre, um desgoverno para ser esquecido.
Governar via Twitter e longe do mundo real só poderia dar nisso, o Brasil à beira do Caos.
A única política de Bolsonaro é imitar Trump, sob orientação dos marqueteiro Bannon e receitas olavistas, com zero preocupação com o povo, os mais pobres e vulneráveis, jogados à própria sorte (ou azar), a situação se aproxima da barbárie de forma quase irreversível.
Os preços públicos e privados crescem de forma assustadora, nesses últimos anos. Pagar as contas de consumo, as taxas, impostos e tarifas é um sacrifício cada vez maior, a inadimplência é a saída, ou a desobediência civil diante do desgoverno.
A tarefa de ir ao supermercado e ir à feira livre, padaria, açougue é um desespero, pois se constata a escalada de preços, todos os preços estão descontrolados. Mesmo a feira livre, na hora do “pobre”, não há muito o que comprar, com poucas ofertas de frutas e verduras, aliás, percebe-se, inclusive, barracas desfalcadas, o que antes era uma disputa por espaços.
Frequentar restaurantes, já era proibitivo, se tornou um luxo restrito. Não foi apenas pela Pandemia que houve esvaziamento dos restaurantes e seus preços absurdos. Agora até os locais mais populares ostentam preços que não são acessíveis. Restou a opção de procurar ofertas dos aplicativos, a taxa de entrega se tornou parte do preço e desestimula.
A Economia ruma para o colapso.
O engano chamado Paulo Guedes parece não mais animar nem mesmo os setores abutres do Capital, por sua incapacidade de gerar novos ganhos e lucros, exceto com mais desconstrução da economia, privatizações com poucos interessados, é a xepa que não atraí, pois o futuro é sombrio, incerto e não garantido de realização de novos lucros.
Esse desgoverno, que nunca deveria ter existido, sobreviveu nesse último ano pela sorte benfazeja da pandemia, do isolamento, na impossibilidade de lutas reais e pelo auxílio emergencial.
Bolsonaro é caricato, porém não se deve, nem superestimar e muito menos subestimar, pois ainda se relaciona e dialoga com uma parte significativa da população, também por falta de oposição ativa e coordenada e que não fique adstrita apenas ao calendário eleitoral, esquecendo as lutas e as dores diárias do povo.
Estar no governo central é pautar a conjuntura, isso pode ser um Sarney, um FHC, um Lula, não seria diferente com Bolsonaro. Portanto, não há do que se admirar dessa “força” do atual desgoverno, é enfrentar de forma decisiva, para não cristalizar a sensação de impotência, que no fundo, revela-se como incompetência desse lado.
A questão agora é que a margem de manobra está se encurtando, é hora de surgir oposição, de centro, de direita e, principalmente, a de Esquerda, aquela que vai às ruas, que pode mobilizar e apresentar uma alternativa que não seja apenas projetos de novos Bolsonaros educados, como Dória, Huck, Maia, que na essência têm o mesmo projeto de Guedes.
Passou da hora, as condições objetivas estão mais do que dadas, faltam, ação e mobilização pela queda imediata dessa fake news, tornada governo.
Vamos à Luta!!!