16 de novembro de 2025

0 thoughts on “297: Música: do LP ao MP3

  1. Sobrinha da ex tinha uns seis anos e foi lá em casa. Eu estava ouvindo meus discos de rock e ela, vendo os LPs, exclamou: “Puxa, tio, que cedezão…”.

  2. Não há quem me convença que o som de um vinil importado numa pickup Garrard com agulha de diamante Sure seja inferior aos CDs. Já ouvi de um engenheiro a explicação do porque. E o meu ouvido estava certo. Não era uma simples questão de gosto. E os amplificadores de guitarra Marshall ou Fender antigos e valvulados, quem ouviu ouviu quem não ouviu não ouve mais. Nada contra tecnologia mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. E temos que ter cuidado com as necessidade mercadológicas do novo e do consumo inveterado. Valeu Arnobio, um abraço.

  3. e a fita do ze ribeiro que teu pai ia ao maranhao e voltava ouvindo a mesma fita e o toca fita era um tkr cara preta e a musica preferida era a beleza da rosa lembra, um cherao

  4. Sempre tive trabalhos relacionados à som e música. Então, nem tanto por luxo, sempre tive esses brinquedos quase quando saiam, walkman em 82 (tá, aí eu ainda não trabalhava) discman em 88, quando quase ninguém sabia o que era CD e eu tinha que gastar uma fortuna em CDs importados, em 92 comprei um DAT, um formato profissional, com qualidade de CD (44.1 kHz) ou maior (48 kHz). Quando precisava de MD, alugava ou pegava emprestado. Desses brinquedos, o mais legal era o Akai de rolo do meu padrasto, onde eu montava altas festas Disco. Toca discos tive vários, desde um Philips maletinha vermelho e branco até meu atual garrard Beltrão drive. Mas o fato é que foi o MP3 que me permitiu ter uma biblioteca de mais de vinte e cinco mil músicas de dois mil e duzentos artistas, espalhadas em milhares de álbuns (completos ou não). Dei pro meu filho cerca de 150 vinis, e doei para o bazar da formatura dele cerca de 100 CDs. Hoje tenho as músicas (filmes e fotos também) em um computador de mesa, com backup, e algumas copiadas para meus dispositivos móveis (iPhone e iPad), tenho várias caixas de som espalhadas pela casa, e a biblioteca de músicas acessada via wifi, pelos dispositivos móveis. Tá, a qualidade pode não ser a mesma do vinil e do CD, mas a variedade e acessibilidade compensam. Ps. Antes das fitas cassetes, lembro de um tio que tinha um toca cartuchão no carro, e eles eram montados com loops infinitos, ou seja a fita não parava, chegava no fim e lá vinha o começo de novo.

    1. Aritanã,

      Meu camarada, baita comentário, que enriqueceu enormemente um post “memória”, de coisas que virou relíquia, mas que tanto amamos. Depois vou contar das fitas k7 que a família gravava e mandava para um tio padre exilado em Roma. As fitas iam e voltavam demorando três meses, nos anos 70, era o máximo que se conseguia.

      Muito obrigado,

      Arnobio

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