21 de novembro de 2025

17 thoughts on “216: A mítica fazenda dos Rochas

  1. É um privilégio ter tido essas histórias, essa fazenda, essa casa “que construímos” (quase à mão, né?), essa família grande, ter conhecido avós, cajueiros que dão sombra, num tempo que gente urbana, feito eu, com pai, mãe e mais ninguém, brincava em Copacabana, na praia, e nunca tinha visto um cajueiro ou um mamoeiro, ou uma vaca sequer. Mas a Copacabana da minha infância eu guardo na memória, porque é meu patrimônio. Os almoços nas casas de subúrbio do Rio, com roda de samba e futebol, de clientes operários do cais do porto com meu pai, me formaram. E andar de bicicleta alugada com meu pai até o Jardim de Alá no Leblon, olhando a paisagem da orla do Rio, ou as visitas frequentes ao Jardim Botânico, criaram em mim laços de amor à cidade e à natureza. Cada um com sua memória. Abraços

  2. Uma ótima descrição caro Arnóbio, eu também fiz parte desta história e ler o que foi escrito me recorda os tempos das lamparinas queimando querosene, o lampião a gás butano, seu João contando historias, seu Vicente e o Jeep dele que nos levava pro açude. os cachorros, os chocalhos… os passaros pela manhã, o luar que prateia aquela terra branca nascendo por detrás dos cajueiros centenários. Lembro da chegada da luz elétrica, a primeira TV, a parabótica, perebólica e outras variantes dadas pelos matutos os quais Tio Pedro faz questão de repetir com seu jeito de falar.
    Ir pra fazenda é uma proeza, até a estrada faz parte da história, o arrumar de malas… Felizmente temos este album de fotografias em nossa vidas. Grande abraço!

  3. Quantas lembranças esse texto maravilhoso evocou… Também tive meus momentos no interior, primos e primas em quartos enooooormes — separados! –, dormindo em fileiras de colchonetes, a barulheira da criançada de manhã, a confusão da cozinha, fruta no pé, banhos de cachoeira em meio aos gritinhos das meninas e as risadas dos meninos. E, sempre, as conversas na varanda, à noite, à luz dos lampiões, os sapos e os grilos em festa! Ah, e as cobras! Gente, como isso é BRASIL!!! Temos uma cara!

  4. Lindo! Também fui criada assim, não numa fazenda, mais na cidade de Teresina-PI, as historias de troncoso, os repentistas que minha mae trazia todos os meses, ficávamos no terreiro a ouvir.

  5. que bom ler estas suas lembrancas la da nossa santa maria sempre quando estou la so vamos dormir la pras dus da manha conversando com o pedro rocha e muito gostoso relembrar de muitos momentos felizes que passamos neste nosso paraiso um cherao nobim como a d. fatima lhe chama ou simplismente o meu filho

  6. Como é bom retornar à Fazenda e ficar perto das nossas origens, aliás com nossos pais sempre tão amáveis e acolhedores!!!! É maravilhoso reunirmos , infelizmente todos não estavam presente, mas a vida é assim, afazeres, compromissos….E o melhor de tudo isso é ouvir as histórias do pai que já conhecemos….na verdade a família unida isso não tem preço!!! Amo demais!!!

  7. Ao ler esse texto sinto a mesma emoção que o autor sentiu a escreve-lo. São sentimentos indescritiveis, aquele que corre no sangue, nas entranhas, como diz o tio Assis,através das geraçoes da familia Magalhães Rocha

  8. A casa do meu pai ė muito especial. Lá o tempo corre bem devagar, graças a Deus. Meu marido diz que gosta mais de la do que eu. Ele brinca comigo ė claro. Esse ė o lugar do mundo mais especial. Todos que vão la se sentem em casa!

  9. Oi Nobinho
    Como é bom ler o que você escreve, a Santa Maria é a vida de papai, Vida diz que o melhor de ir pra lá é a emoção da viagem…como ele é muito apressado levamos 5a 6horas de viagem,pois o bom é chegar qdo o papai ja está dizendo:-do jeito que são lesados vão demorar muitooo.As cantorias que o Raimundo fazia lá são impagáveis.

    1. Linda história! Cheguei a passar um período de férias escolares na casa de Dona Maria de Jesus, onde ouvia, encantado, as histórias da Fazenda Santa Maria.

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