Numa manhã de um sábado, dia 20 de setembro de 1997, logo cedo Letícia deu sinal de que queria vir ao mundo logo e sair de dentro da Mara. A correria de ir ao hospital, dia de sábado que é o dia de partos, lotado, tensão, até finalmente nascer, às 16:16, o choro era de fome e foi logo mamar, risonho, aqueles olhinhos para sempre a nos fitar.
De tudo que poderia falar sobre Letícia, principalmente suas enormes e heroicas lutas contra a Leucemia, como também seus grandes feitos, intelectuais, sua personalidade forte e doce, que exercia uma liderança sobre seus amigos, que alternava acolhimento e esporros, além de uma confiança em si absurda, de dizer coisa diretas, retas, com graça e amor.
Quem tiver curiosidade, clicando aqui Diário de Redenção é o lugar em que se pode encontrar quase 70 textos sobre Letícia Rocha, sob minha ótima, mas tem mais outros que um dia vou reunir num só lugar, um livro pelo menos já tem material suficiente, só não sei se terei condições emocionais para publicar, mexe demais comigo.
Hoje, Letícia faria 27 amos, incrível como o tempo nos atropela em todos os sentidos, não quero lembrar de coisas tristes, apenas celebrar os 21 anos, um mês e 28 dias de vida dela e porque ela no deu tanto, nos fez tão felizes, mesmo na doença nos deu amor, nos poupava, até seu último dia, em 18 de novembro de 2018.
Então só posso agradecer a sorte de tudo que tivemos, pesquisei em fotos no celular e juntei 29 que são tão significativas, para comemorar Letícia Alves Rocha, um trecho de uma peça de teatro e uma entrevista no programa da Sabrina Sato.
Eterno amor, até depois de tudo, se restar uma memória, será de amor.
Apesar da dor da ausência física , as imagem rememoram momentos únicos de afeto , alegria…
Forte abraço.