PT e PSDB disputaram renhidamente desde 1994, diretamente, 6 eleições presidenciais, além de participarem das eleições como adversários em 1989 e 2018, sem jamais apelarem para o medo, para a ameaça e/ou incentivo à violência, como método de disputa eleitoral, com seus candidatos tendo que redobrar cuidados pelos riscos de que poderiam morrer, o máximo que aconteceu foi a “bolinha de papel” do Serra.
O recrudescimento da disputa foi imposto pela extrema-direita, com a ameaça direta ou velada desde 2018, episódios graves como a morte da Vereadora Marielle Franco, por milicianos no Rio de Janeiro, as várias cenas de ódios como a quebra de placas com o nome de Marielle pelo brutamontes Daniel Silveira, ao lado de Witzel, até mesmo a controversa “facada” em Bolsonaro, fazem parte de um clima de medo e violência.
O (des) governo Bolsonaro é marcado por violência, ameaça de golpes contra a democracia, contra as instituições, contra o povo, como o comportamento durante a pandemia em que Bolsonaro ria e fazia piadas com as mortes, fingindo falta de ar, ou as respostas grosseiras de que não era coveiro, ou de que todos vão morrer um dia. A política de incentivo à compra de armas, de apoio aos garimpeiros, grileiros, milícias no campo.
O linguajar chulo de Bolsonaro e seu séquito podre, a opção pelo confronto com tudo e todos, para tentar esconder completamente a absoluta incompetência, a incapacidade de trabalhar, por uma enorme preguiça, só lhe resta a exposição de grosserias, fazer carreatas de motos, sem nenhum respeito, como a feita em Manaus, dia seguinte após a confirmação das mortes de Bruno e Philips, é um exemplo claro de que nada incomoda a mente doentia.
A campanha eleitoral reflete exatamente o tipo de candidato que é Bolsonaro, repete todos os dias que não aceitará nenhum resultado diferente que não sua “vitória”, insinua fraude nas urnas, acusa TSE de ser dominado por partidos. Os ataque com fezes em Uberlândia e Rio de Janeiro em atos públicos da pré-candidatura de Lula, é mais um indício de um comportamento canalha, sem respeito à democracia.
No último sábado, 09/07, a escalada de ameaça e violência atingiu um novo patamar, com a morte do dirigente do PT de Foz do Iguaçu (Paraná), Marcelo Arruda, que assassinado de forma covarde pelo policial penal federal, José Jorge da Rocha Guaranha, que invadiu a festa de aniversário de Marcelo, matando-o na frente de sua família, e não matou mais gente porque foi alvejado por Marcelo, já caído depois dos tiros.
A questão que se impõe é se saber se esse clima irá piorar, o Ministro Fachin fala de que poderá “ter ações piores do que as cenas do Capitólio”, a ação dos trumpistas, que invadiram o Capitólio, pouco antes da posse de Biden. A tática eleitoral é desmoralizar o sistema eleitoral, as urnas eletrônicas, para não aceitar o resultado das urnas, isso vitaminado pelas declarações de milicos-marajás, graças as benesses de Bolsonaro.
A luta eleitoral, além de unir os que defendem a democracia, ganha mais importância uma vitória ainda no primeiro turno, que (talvez) desarme as reações golpistas de Bolsonaro e seus fanáticos seguidores, que nem mesmo o caos administrativo, inflação descontrolada, alto preço nos supermercados dos combustíveis, não enxergam a máxima responsabilidade dos desgoverno corrupto de Bolsonaro.
É momento de união para derrotar Bolsonaro no primeiro turno.