Arnobio Rocha Reflexões Lutar e sobreviver a tudo!

1964: Lutar e sobreviver a tudo!


A tempestade vai passar, pode demorar, mas passará.

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
(Versos Íntimos – Augusto dos Anjos)

Dia muito cinza, chumbo.

Um dos livros de que mais gosto é A Tempestade, de Shakespeare, diz muito sobre o momento em que tenho vivido. tragédias pretéritas e a busca de uma certa redenção.

Olhando em retrospectiva os últimos anos, pouco importa o que fizemos, nada disso conta, a narrativa dos detratores é mais forte, a pecha lançada por gente vil, canalha e invejosa, morta de preguiça para ir e atuar, prevaleceu. As conexões e as relações de compadrio ajudam para sedimentar a mentira sórdida.

Isso cansa, machuca demais, é para quebrar mesmo, não há dúvida quanto ao que intentam, resistir ou ligar um sonoro foda-se, é uma solução. a questão é que não tenho energia para esse tipo de embate, nem entendo qual o sentido de ser alvo desse tipo de campanha.

Pergunto-me sempre: Qual o mal que fiz para essa gente para receber tanta pancada? Em tese, estamos no mesmo campo, trabalhamos com as questões mais terríveis de uma sociedade em queda, os Direitos Humanos, não bastam os ódios que nos lançam à Direita?

O desabafo aqui, minha minúscula tribuna, é porque chegou no meu limite, justamente num ano em que temos tanto a fazer, coisas grandiosas, mas temos que ficar lendo, ouvindo sobre as campanhas odiosas contra mim, para quê? Querem provar o quê?

Pensei que passada às eleições da OAB/SP, a vida seguiria, ao contrário, usam o resultado para uma vingança e ajustes de contas, coisa pequena e triste. Fico a pensar de que são melhores que eu, têm melhores condições de vida, trabalho, em que os atrapalho?

Vergonhoso ter que lidar com coisas tão baixas e vis.

Tenho enormes defeitos, orgulho, vaidade, sei lá mais o quê. Porém não são ataques aos defeitos, mas criar mentiras para esconder suas práticas (ou falta delas). Sinceramente não tenho nenhuma expectativa de que parem ou me esqueçam, o mal foi lançado.

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável

Vamos em frente, dias melhores virão, ou não.

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Share this on WhatsApp  Depois das olimpíadas que acompanhei com muito entusiamo, alegria e sofrimento, escrevi alguns posts, com opiniões sobre o desempenho do Brasil e alguns dedicadas aos esportes/atletas