Arnobio Rocha Estado Gotham City As armas cibernéticas usadas na Luta Política e Eleitoral.

1957: As armas cibernéticas usadas na Luta Política e Eleitoral.


As guerras sujas promovidas no ambiente virtual, afetam o mundo real de forma decisiva.

As máquinas de guerras sujas da Extrema-Direita no Brasil (e no mundo) estão rodando a mil. Uma reportagem dando conta dos contatos do chamado “Gabinete do Ódio” para adquirir a nova arma de espionagem cibernética “DarkMatter“, que promete ser mais avançada e sofisticada do que o famoso sistema “Pegasus“, aliás, a cada nova evolução tecnológica, novos sistemas de invasões são criados, é um mundo dinâmico e sem limites. A 5G promoverá novas invenções e armas.

O sistema “Pegasus” de tecnologia israelense foi usado para monitorar a vida de cidadãos que potencialmente são inimigos de governos totalitários, regimes de extrema-direita, com violação de privacidade de defensores de Direitos Humanos, especialmente advogados (as), jornalistas e políticos, como também em espionagem industrial e por serviços secretos.

O Brasil esteve bem próximo de adquirir “oficialmente” a poderosa ferramenta Pegasus, mas uma decisão do TCU impediu, o que não significa que ela não esteja sendo usada de forma clandestina, não obrigatoriamente operada de dentro do Brasil, a base de gerenciamento pode ser feita de qualquer lugar, basta lembrar que Snowden espionava Dilma morando no Havaí.

A guerra cibernética não serve apenas para quebrar ilegalmente a Privacidade dos inimigos, como também para criar fatos que difamem e destruam reputações. É uma guerra sórdida e implacável, atacam os direitos fundamentais e são manipuladas por regimes autoritários, que não respeitam a Democracia e usam como arma Política em disputas eleitorais.

Moro e os procuradores da Lava Jato tinham à disposição um equipamento próprio do “Guardião” (Quem proveu para eles?), o sistema de interceptação legal usado pela Polícia Federal, que usaram contra os seus “inimigos”, monitoraram, inclusive, escritórios de advogados, uma forma absolutamente ilegal para conhecer as defesas e estratégias, tendo acesso às conversas entre advogado-cliente.

Quem sabe se outros equipamentos mais sofisticados não foram usados clandestinamente naquela guerra suja da Lava jato?

Aproxima-se mais uma vez de um processo eleitoral complexo no Brasil, dificilmente Lula e seus aliados têm defesa, até mesmo preocupações, contra esses sistemas de espionagem. Infelizmente, nesse campo político pouco se dar valor às informações, a segurança para proteger conversas, acordos, alianças e principalmente estratégias políticas e os caminhos da tática eleitoral.

Há uma subestimação da capacidade letal do uso de tais armas, em regra, a Esquerda é pega de calças curtas, por não compreender o alcance e de como determinadas informações são vazadas, de como viram fake news, como se apenas a racionalidade política resolvesse tudo, o crime deles, acaba compensando.

Basta lembrar dois episódios no Brasil: Obama usou uma sala protegida de escutas, uma barraca com isolamento absoluto, durante a Eco do Rio em 2012, para acompanhar os ataques à Líbia. Dilma foi monitorada no Palácio do Planalto na escuta da conversa com Lula, devidamente vazada pelo Moro, em março de 2016, decisiva para impedir Lula de ser ministro e a queda de seu governo.

Ainda dar tempo de mudar, se proteger e denunciar as práticas ilícitas.

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3 thoughts on “1957: As armas cibernéticas usadas na Luta Política e Eleitoral.”

  1. «Dilma foi monitorada no Palácio do Planalto na escuta da conversa com Lula, devidamente vazada pelo Moro, em março de 2016, decisiva para impedir Lula de ser ministro e a queda de seu governo.»

    Certamente, tu quiseste dizer “indevidamente“. Pontuando outro aspecto: se, naquele dia, tivéssemos um Judiciário, nada mudaria. Lula teria sido empossado como Ministro, pois o provimento dos cargos é discricionário do Poder Executivo. Naquele fatídico dia, ao sair comemorando o golpe, mídia e Golpiciário «impediram o rei», na linguagem dos beneficiários.

    1. Se Lula tivesse sido empossado “devidamente” como ministro, os meios de comunicação nas mãos de golpistas teriam sido “indevidamente” utilizados para fomentar a desordem e emplacar um golpe. Exatamente como aconteceu em outros países da nossa América.

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