1940: O CUSTO BOLSONARO

CUSTO BOLSONARO: Depois da Farra e Ostentação, vem a Indigestão e mais gastos.

Primeiro é preciso deixar claro que a maior autoridade do país, o servidor público número Um, merece o melhor salário e usufruir de todo conforto, assistência e dispor dos melhores recurso de transporte, segurança, saúde e claro ter à mão assessores e técnicos capazes de lhe garantir o pleno exercício de sua honrosa função.

Essas garantias podem custar caro, especialmente para um país cheio de mazelas, mas devem ser compatíveis com a relevância que o Brasil tem no mundo.

Nenhum tipo de bloqueio ou dificuldade deve ser criada para impedir o mandato, a tranquilidade de um Presidente, nem que ele precise se distrair com dificuldade corriqueiras do dia a dia de um cidadão comum. Sem demagogia ou moralismo, exercer o cargo de Presidente é de alta importância e durante o mandato, não deve ter distrações comuns.

Dito isso, passemos para o outro lado, os eventuais excessos, uso indevido do mandato, exorbitar dos recursos, tornar a vida diária cheia de exageros de gastos incompatíveis e muito acima do que é razoável. Usar o mandato, mesmo dentro dos limites do cargo, para viver no fausto e na ostentação, criando despesas absolutamente desnecessárias.

Bolsonaro e os seus seguidores, assim como boa parte da mídia, opositores, faziam grita sobre os gastos de uso privado da presidência, dos governos Lula e Dilma, dos cartões corporativos, do tipo de comida, bebida, servidas no Planalto, circunstância que beirava a demagogia, até mesmo a troca do avião presidencial, inseguro, virou motivo de chacota.

O que se vê com Bolsonaro é extremo, os valores dos gastos comparados aos anteriores, são absolutamente incompatíveis, mas uma artimanha o protege de que se tenha clareza sobre o que andam comprando com os cartões corporativos, o sigilo de 100 anos, veja, CEM ANOS, até lá ninguém terá acesso à esbórnia e os eventuais exageros, ou mesmo, as razões de gastos.

Entretanto, mesmo sob sigilo, percebe-se o tamanho do CUSTO BOLSONARO, especialmente nas “férias” que ele mesmo se atribuiu, pois não há previsão legal, por discrição um repouso anual, sem exageros, era o recomendável. O que faz Bolsonaro?

Transforma em espetáculo e gastos absurdos com logística, segurança, uso de equipamentos, farra e fanfarra para si e elementos estranhos à presidência. No final de 2020, em plena Pandemia, Bolsonaro foi se exibir no Guarujá (SP) e São Francisco do Sul (SC), com gastos de 2,4 MILHÕES de reais, apenas com segurança e deslocamentos. Fora o comportamento incompatível com um país mergulho na tristeza das mortes por COVID-19, que ele fazia questão de negar a existência.

O CUSTO BOLSONARO, em novo período de “férias”, em 2021,  com país em frangalhos, com mais de 615 mil mortos por COVID-19, inflação de dois dígitos, 15 milhões de desempregados, crescimento medíocre do PIB.  O fanfarrão passou 15 dias em ostentação, farras ao som de funk e acompanhado de “parças” para lá de suspeitos.

Para finalizar esse quadro grotesco, Bolsonaro, no primeiro dia útil de 2022, aparece num hospital em São Paulo com problemas gastrointestinais, fruto de seus exageros, que ele, oportunistamente, atribuí aquela “facada” (como rende) de agosto de 2018, na maior cara de pau, com uma canola que suga pelo nariz, os dejetos que não saem por outras vias.

Ainda não satisfeito, Bolsonaro, manda um avião para ilhas Bahamas, trazer ao Brasil um certo Dr. Macedo, que cuida desse “evento” muito particular. Qual o custo de um aeronave dessas? Qual o interesse público dessa urgência, não há outros médicos com capacidade para tal atendimento?

O mau gosto é a marca, mas o CUSTO BOLSONARO, recairá sobre todos os brasileiro, pena que não é só financeiro, a devastação é TOTAL.

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

1 thought on “1940: O CUSTO BOLSONARO

  1. O maior custo da Indy gestão Jaircopata não passa pelo sigilo, tão bem suportado pelos indiguinados (Sic!), nem sequer pelos gastos exorbitantes, a despeito da fome do povo. O custo, quiçá, retroativo,é o desmonte da estrutura estatal perpetrado pelos indignados seletivos. Resgatar o Estado não será tarefa fácil, mas precisa ser feito.

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