
Nada a dizer, apenas a imensa saudade, esse buraco fundo aberto no peito.
A vida segue sempre porque nada para, por nada e por ninguém. Sonho em claro contigo, nem preciso dormir para te ver.
O amor é um sentimento delicado demais para se acabar com a morte, essa brutalidade contra o amor, o oposto da vida, que de forma egoísta pensamos em prolongar, entretanto, a sua, foi por demais curta e isso é o que mais nos machuca.
O dia 18, ou aos domingos, sua ausência grita mais em mim, não que tenha chance de esquecer, não obstante, lá de dentro vem o grito de alerta, de dor.
Os dias que viraram semanas, essas meses, semestres, ano, se aproxima do segundo ano e ainda não sei a razão de tudo isso, apenas sinto e sinto e sinto.
Sua luz não se apaga em mim, no sol que some dia a dia, depois torna a brilhar, numa ilusão de que nada aconteceu, isso tudo não passou de um pesadelo, ouço sua voz, vejo seu sorriso e choro.
Te amo, declaro, quase ouço repetires: “te amo mais ainda”.