Há um grave risco de ruptura completa da institucionalidade, essa, já bastante fragilizada com o Golpe de 2016, pode sofrer o corte final numa eventual vitória de Bolsonaro.
O que está em jogo não é apenas uma eleição presidencial, uma eleição do candidato do PT e da Esquerda, mas a possibilidade de quebra ordem constitucional, dos direitos elementares, como liberdade, democracia, eleições e à livre expressão e de manifestação.
O candidato Bolsonaro deixou bem explícito que voltaria com o lema da Ditadura, Brasil: Ame-o ou Deixe-o; usando palavras de que banirá que não se enquadra naquilo que ele defende, ou prenderá os que resistirem. O que se completa, com a ameaça do filho que disse que fecharia o STF, com “um soldado e um cabo”.
A Hora é de reunir todos os que defendem a Democracia em torno de Haddad para enfrentar de forma decisiva o candidato que despreza a democracia, as instituições e o estado de direito. É uma questão acima dos partidos e das vaidades e de divergências programáticas, pois a perspectiva é que não se possa discutir livremente essas diferenças, em breve.
Fernando Haddad representa não mais o PT, mas uma chance de manutenção da Democracia.
Nesse sentido, ele deveria fazer um chamado a todos que se uniram em seu apoio, para construção de um governo Amplo, com todas as forças que querem a Democracia, como critério de participação.
Um Governo de Unidade Nacional, que vá do PSOL ao PSDB, com todas forças vivas da sociedade, com intelectuais, personalidades, movimentos sociais e da sociedade civil, sem nenhuma restrição. Governo de reconstrução do Brasil, depurando as instituições, aprimorando-as e tornando-as acessíveis e transparentes.
Governo de Unidade Nacional pelo emprego, renda, direitos sociais, trabalhistas, humanos e a plena liberdade de organização, respeito às mulheres, negros, à sexualidade, respeito as diferenças regionais.
A civilização tem que vencer a barbárie, esse é o momento crítico, sem vaidades, sem vacilo, sem medo, pois a alternativa, são as trevas.