1470: Por um Governo de Unidade Nacional: A Esperança é a Democracia

Esperança, teu nome é Haddade, sobrenome, Manuela.
“Lutar. Podes escachá-los ou não; o essencial é que lutes.
Vida é luta. Vida sem luta é um mar morto no centro do
organismo universal”
(Memória Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis)

Há um grave risco de ruptura completa da institucionalidade, essa, já bastante fragilizada com o Golpe de 2016, pode sofrer o corte final numa eventual vitória de Bolsonaro.

O que está em jogo não é apenas uma eleição presidencial, uma eleição do candidato do PT e da Esquerda, mas a possibilidade de quebra ordem constitucional, dos direitos elementares, como liberdade, democracia, eleições e à livre expressão e de manifestação.

O candidato Bolsonaro deixou bem explícito que voltaria com o lema da Ditadura, Brasil: Ame-o ou Deixe-o; usando palavras de que banirá que não se enquadra naquilo que ele defende, ou prenderá os que resistirem. O que se completa, com a ameaça do filho que disse que fecharia o STF, com “um soldado e um cabo”.

A Hora é de reunir todos os que defendem a Democracia em torno de Haddad para enfrentar de forma decisiva o candidato que despreza a democracia, as instituições e o estado de direito. É uma questão acima dos partidos e das vaidades e de divergências programáticas, pois a perspectiva é que não se possa discutir livremente essas diferenças, em breve.

Fernando Haddad representa não mais o PT, mas uma chance de manutenção da Democracia.

Nesse sentido, ele deveria fazer um chamado a todos que se uniram em seu apoio, para construção de um governo Amplo, com todas as forças que querem a Democracia, como critério de participação.

Um Governo de Unidade Nacional, que vá do PSOL ao PSDB, com todas forças vivas da sociedade, com intelectuais, personalidades, movimentos sociais e da sociedade civil, sem nenhuma restrição. Governo de reconstrução do Brasil, depurando as instituições, aprimorando-as e tornando-as acessíveis e transparentes.

Governo de Unidade Nacional pelo emprego, renda, direitos sociais, trabalhistas, humanos e a plena liberdade de organização, respeito às mulheres, negros, à sexualidade, respeito as diferenças regionais.

A civilização tem que vencer a barbárie, esse é o momento crítico, sem vaidades, sem vacilo, sem medo, pois a alternativa, são as trevas.

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

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