17 de novembro de 2025

5 thoughts on “758: A Venezuela Sem Chávez

  1. Acho que Maduro vai vencer de lavada, até com comparecimento maior do que nas últimas eleições do Chávez. Parece difícil um retrocesso lá. Foi inteligente a decisão de convocar novo pleito em tão pouco tempo, a presença do comandante ainda tão fresca…

    1. Mari,

      Nem ponho em dúvida a vitória de Maduro, mas, o que me preocupa é sua capacidade de lidar com o legado de Chávez, se está preparado realmente para continuar em frente, a incerteza advém da forma como era conduzida a Venezuela, com apenas um no poder.

      Arnobio

  2. Arnobio, não podemos esquecer que Maduro tem um partido forte para lhe dar respaldo, acredito que isso possa fazer a diferença neste período de transição.

  3. Morei na Venezuela durante todo 99, quando Chavéz assumiu o poder. A esperança do povo venezuelano só não era maior que a ira das elites locais. Passados todos esses anos, grande parte da esperança daquele povo se concretizou (diminuição da miséria, principalmente) mas a ira das elites está cada vez mais longe de se aplacar. Que as instituições democráticas prevaleçam e o caminho venezuelano rumo à justiça social siga com segurança e determinação.

  4. Senti uma forte tristeza com a morte de Hugo Vhávez pois via ali um revolucionário. Não um homem de esquerda no poder mas a esquerda no poder, o povo excluído como verdadeiro objetivo político de um governo. Vejo algumas pessoas na esquerda considerada inteletualizada criticando a comoção dos chavistas com desdém ou desqualificando gente de esquerda ao redor do mundo que admirava o que foi conquistado por esse povo. Citam o autoritarismo ou a falta de democracia como razão do repúdio ao chavismo sem ao menos considerar o contexto político histórico do país. Ali estava em curso um processo de esquerda que era o mais combatido do mundo, mais que Cuba. Não defendo regimes autoritários e esperava que Chávez já tivesse bem antes preparado um sucessor. Mas não me posiciono contra o que aconteceu na Venezuela nesse 14 anos onde todo o dinheiro obtido com a exploração de sua maior riqueza natural foi aplicado em benefícios sociais. Talvez isso explique o humano mar vermelho pelas ruas de Caracas e o peito doído da maior parte da esquerda mundial. Só não consigo entender como aqueles que se consideram intelectuais privilegiados – que se acham uma esquerda superior – desprezem o platonismo, que afirma o conhecimento pleno só ser possível se houver conjugação entre razão e vontade, intelecto e emoção, inteligência e amor.

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