“Breathe, breathe in the air.
Don’t be afraid to care.
Leave but don’t leave me.
Look around and choose your own ground” (Breathe – Pink Floyd)
Hoje é “sexta”, não oficialmente, mas devido ao feriado, a quarta vira a sexta, amanhã é fim de semana, depois de uma semana curta, para maioria, um bom descanso que vale a pena. Apenas três dias, mas bastante intensos, corridos, tensos, se aproxima do fim do tratamento da Lelê, vamos ficando mais ansioso. Todo novo dia ganho, é um a menos.
Ontem, uma cena na minha casa, me chamou atenção, me deu uma imensa sensação de felicidade, ao chegar do trabalho, quando vi minha filha mais velha, dividindo suas habilidades e conhecimentos com uma amiga, discutiam trigonometria, pouco depois chegou mais uma amiga, era um trio que se conhece desde os 2 anos de idade. Ali, agora mocinhas, estudando, fiquei assistindo minha doce filha vivendo intensamente. Nem parecia que, menos de 24 horas antes, ela estava plugada numa máquina, na sua penúltima sessão de quimio, era só sorrisos.
Aquela energia das belas mocinhas, me contagiou, percebi ali o quanto somos pequenos, reclamamos de tudo, quando muitas vezes temos tanto, ou o principal, a saúde. Temos que comemorar muito, todos nós, a vida, a possibilidade de viver, de sorrir e amar.
Então, hoje, podemos respirar, esperar um lindo fim de semana, duas jóias, para vocês do meu grupo favorito, Pink Floyd, mas apenas na voz de David Gilmour. Breathe, versão intimista, depois um show espetacular, completo, dele, em Gdanski(Polônia). Um mestre.
David Gilmour – Breathe
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=6QcGs9ue-3g[/youtube]
David Gilmour Live In Gdansk Full Version
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=yw3b0ESOwTs&feature=related[/youtube]
É de explodir mesmo de emoção!
Gracias, Arno!
Quando vi no twitter só lembrei do Pink, aproveitei, invadi seu espaço (Sorry). No twitter apanho mto e no face tb.Li o post e lembrei-me do sopro que é nossa vida. Em 09/09 vindo de Alpinópolis uma carreta tirou-me da estrada com mulher e filha. Elas quase nada tiveram, a mim sobrou fêmur esquerdo e braço direito quebrados – a cada qual a força que suporta. Pelo post vi que você passou por uma fase complicada. No inicio de outubro ouvi Lenine cantar “Vida tão rara”, e tive a noção exata da instantaneidade da minha existência (tenho 61 anos, 4 filhos e 3 netos) e sua irrelevância frente à eternidade.
Curta e muito a sua vida tão rara;
Abraços.
Tião Ambrózio