14 de novembro de 2025

0 thoughts on “Crise 2.0: UE – Crise está apenas na Metade

  1. vi uma noticia dizendo que a GoldmanSachs acredita que a Espanha provavelmente pedirá o resgate em setembro,quando dividas à longo prazo vencem com juros de 4 bilhões de euros..Só não entendo o por que desse otimismo do mercado cobrando juros menores se a coisa só piora..

  2. Prezado Arnóbio
    O Fed está recomendando (hoje no WP) a emissão de moeda. Creio que o BCE deve adotar a mesma medida. Não creio que os BRICS e outros “gostem” dessas medidas. Talvez isso precipite uma Bolsa de Moedas para comercialização com queda parcial do acordo de Bretton Woods. Esse fator trará os déficits em c/c nos EUA e Europa para o primeiro plano das negociações. Não consigo ver solução do Capital para essas eventuais ocorrências. O Grupo que esta estudando a Bolsa de Moedas NÃO está considerando a participação do EURO nem do DÓLAR (essas moedas entrariam no mesmo jogo que as demais, sem privilégios). Pergunto: quais as consequências & possibilidades/probabilidades de sucessos nessas empreitadas dos BRICS?
    Grato, abração
    Castor

    1. Castor,

      Como não sei se você leu, mas escrevi uma série de posts apontando para contradição de um novo QE nos EUA e do BCE:
      1) Crise 2.0: A Recessão da Zona do Euro https://arnobiorocha.com.br/2012/08/14/crise-2-0-a-recessao-da-zona-do-euro/
      2) Crise 2.0: O Risco EUA https://arnobiorocha.com.br/2012/07/19/crise-2-0-o-risco-eua/
      3) Crise 2.0: A Farsa das”Lições de Casa” Alemãs
      4) Crise 2.0: Alemanha – Todos dizem Eu te Amo!
      5) Crise 2.0: EUA, a Fraca Recuperação e
      6) Crise 2.0: EUA, sete anos depois

      Em síntese os QE significam mais achatamento dos salários devido a componente inflacionária, mas, por outro lado, barateia artificialmente os produtos made in usa/Alemanha, pressionando os BRICS. Sua questão é a central, mas reduziriam ainda mais: Qual o limite dos BRICS?

      Arnobio

  3. Prezado Arnóbio
    Li sim, mas continuo com dúvida(s). Os BRICS não tem visão (ou necessidade) uniforme da situação. Se chutarem o “pau-da-barraca” com a Bolsa de Moedas enfrentarão imediata fúria financeira dos EUA/Zona do Euro. Se fizerem a transição lenta talvez não cheguem ao fim do processo… Pois sempre haverá a questão da competitividade e a China, certamente, será a primeira a “roer a corda” (lembrar que ela deve finalizar 2012 com perto de 3 triUS$ em bônus do tesouro americano que serão desgastados pelos QE eminentes), pois precisa desesperadamente exportar para manter níveis mínimos de crescimento econômico. A Rússia idem, só que com o produto ENERGIA e seu respectivo (quase)monopólio europeu. Toda a barafunda geopolítica do OM leva a essa conclusão. A China e a Rússia sabem disso.
    O Brasil e o MERCOSUL em geral dispõem, ainda, de potencial mercado interno, mas ficarão severamente comprometidos com os CUSTOS locais… e cada vez mais e mais. Até quando?
    Esse mesmo MERCOSUL, Brasil incluído, está abarrotado de Bônus do Tesouro dos EUA. Os QE desvalorizarão ainda mais suas reservas líquidas. Até quando aguentarão?
    É sobre estas questões que gostaria que você discorressae com mais detalhes.
    Abração
    Castor

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