17 de novembro de 2025

0 thoughts on “485: Crise 2.0: Espanha, Miséria nas Ruas

  1. É uma loucura tão profunda que eu custo a entender (como a daqueles americanos médios que têm dívidas impagáveis no cartão: a operadora é louca de dar crédito ilimitado e o cliente é insano de usá-lo todo…). Não consigo entender que se siga tão cegamente o canto da sereia.

  2. Fora do Brasil as pessoas se arriscam numa velocidade incrivel, lembro que em 2007, eu já tinha minha empresa a 5 anos, e enfrentava alguns problemas de falta de crescimento, a Ana clara estava para nascer, eu precisava ter segurança pois minha pequena viria a esse mundo e precisava crescer de alguma forma.
    Eu pagava aluguel, o governo federal tinha lançado o Construcard, decide conversar com meu sogro construir lá mesmo e sair do aluguel, pois se o crescimento não viesse pelo menos onde ficar eu teria e caso não conseguisse honrar com o investimento a divida era com o governo.
    Construir, mobiliei e pago o construcard, valores menores do que gastava com aluguel.
    No mesmo ano, decidi alavancar os negócios, abri a loja para comercializar, tudo corre bem até final de 2010, qdo percebi que meus principais cliente, TRADING de comercio exterior começaram a reduzir funcionários e comprar serviços remotos.
    De lá pra cá o faturamento meu e de amigos do setor de serviço e vendas de rua tem caído vertiginosamente.
    O que quero dizer é que aqui temos cultura muito diferente deles, assim sempre buscamos uma garantia a arriscas muito, veja bem, como prestador de serviço, caso uma crise assole o país posso até ficar com fome, mas terei onde morar. Acho que isso no brasil é bom, mas conheço muita gente caso não consiga pagar hipoteca vai ficar dificil.

    Sei lá se me fiz entender, rsrsr

    1. Entendi muito bem. Agora, o que me preocupa mesmo é que meu edredom de microfibra, meu celular e minha pistola de cola quente sejam made in China. Isso é sério pro Brasil. Ontem estreei um abridor de tampas que ganhei de presente da minha amiga Ana e fiquei toda feliz porque é fabricado no Brasil (da Tramontina). Mas quantos podem se segurar assim na indústria, mantendo produção e empregos? Isso é tenebroso de preocupante. Uma trading reduzir custos e demitir em fase de importação galopante é simplesmente traição.

  3. Não sei não, não sou economista nem financista ou outra coisa que o valha, tenho um aguçado senso de observação que graças a ele sou muito criticado por ser simplista. O mundo é simples nos é que complicamos. Vejamos o porque; Recebi de um amigo que esteve na Espanha um imã de geladeira do Barcelona Futebol Clube, time milionário e com certeza sem amor pela sua nação,pois o tal imã estava registrado assim Made in China.
    Uma maquineta para imprimir esta bugigangas poderia estar dando alguns euros para uma família espanhola. Estou errado? Agora leve esta situação para o macro, o que achas?
    Ta ai meu recado.
    Tchauuu

  4. Estive na Espanha e Portugal 3 vezes em turismo, sendo a última em 2004 com minha esposa, e senti o quão arrogantes e prepotentes estavam essas nações.Quando as pessoas descobriam que éramos brasileiros, nos tratavam com enorme indiferença, se sentindo cidadãos ricos da nova Europa do Euro. Várias vezes tivemos que dizer que éramos turistas, porque pensavam que éramos clandestinos a procura de melhorar de vida na terra deles. Na última vez quiseram nos barrar a entrada no país pelo Aeroporto de Barajas. Só nos liberaram, porque provamos que tínhamos condições financeiras de nos manter lá o tempo que fosse necessário. A Espanha merece ser visitada, mas somente por suas cidades históricas e natureza geográfica maravilhosa. Agora a situação deles se inverteu e eles veem para nosso Brasil pedir emprego, e continuam de nariz em pé. Não tenho pena dessa gente. ,

  5. Espanha…Era uma ditadura lascada do Franco, ficou rica com o Euro, não soube segurar a oportunidade, e por culpa do Govrno, dos Bancos e mais ainda da maioria do povo, que se sentiam verdadeiros reis da opolência e prepotência, agora estão na miséria novamente. Pena que o Brasil ainda mantém a porta escancarada para a entrada dessa gente que tem como rei, um entusiasta impiedoso que adora caçar e assasinar pobres e indefesos Elefantes em seus safaris pela Africa, isso sem falar da cultura maior, que é matar inocentes e desprotegidos touros,nas tais “PLAZA DE TOROS” em que o povo fica louco e em extase quase irracional, quando vê o touro caído sem forças e seu sangue derramado na areia.

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