7 de dezembro de 2025

0 thoughts on “307: Economistas ou humoristas

  1. Só pra esclarecer: a Miriam Leitão não é economista, fez curso
    superior de jornalismo na Universidade de Brasília. E o Carlos Alberto Sardenberg estudou filosofia e não se formou. Portanto, não tem nem curso superior, veja http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Alberto_Sardenberg, e http://pt.wikipedia.org/wiki/Miriam Leitao. O Luís Nassif também não é economista, é formado em jornalismo pela USP. São todos comentaristas econômicos. O economista, pelo que me consta, é Ricardo Amorim, do Manhattan Connection.

    Não é nada, não é nada, mas … é alguma coisa.

  2. É um espanto, é um ultraje. Espalham essas asnices por vários veículos e são levados a sério. Eles têm curso de economia? Nunca soube. Se tiverem, é pior ainda, seguem a mais abjeta das escolas. Paul Krugman pra eles deve ser um esquerdista safado, só levou o Nobel porque a Academia às vezes gosta de brincar, né?

  3. PASSO A PASSO CHEGAREMOS AO CUME DO MONTE
    AVANÇO RUMO A CONCRETIZAÇÃO DA DEMOCRACIA REAL
    Sou uma petista consciente, que não milita com o coração, por isso andei fazendo críticas à política econômica do governo Dilma, que, sem sombra de dúvidas, ainda tem um longo caminho a percorrer. Mas, dá um passo largo com a sua decisão de fazer os bancos estatais cumprir papéis que justificam suas existências. Voltados NÃO para atender aos interesses do mercado, mas aos interesses do povo brasileiro.
    Sempre ficou claro para mim que a maldita independência do Banco Central, estabelecida por FHC, cumpre o papel de defesa do mercado. Uma anomalia num regime político democrático presidencialista, em que o poder maior deve ser do povo, representado por seu presidente ou presidenta.
    A decisão acertada da presidenta Dilma está acontecendo com a implementação do programa “Bom para Todos”, do Banco do Brasil e “Caixa Melhor Crédito”, da Caixa Econômica Federal. Estratégia que, certamente, irá forçar a concorrência a também diminuir seus juros escorchantes.
    Para o mercado é fundamental um estado mínimo, sem força, incapaz, tão fraco quanto o povo que ele representa, para que possam prosperar os seus interesses escusos em detrimento dos interesses dos cidadãos.
    Não é necessário que o governo seja gigantesco. Penso que isso não seria saudável. Pois, quanto maior o estado é mais difícil de controlar, o que acaba favorecendo a corrupção. A história contemporânea está aí para provar isso.
    Entretanto, penso que é fundamental que em todos os setores estratégicos o governo tenha suas empresas, para fazer o contra ponto, e não deixar o povo refém do corrupto e imoral mercado. Um monstro pernicioso tanto quanto a inflação, com a sua sede de riqueza e poder.
    Claro que a guerra não está ganha, por isso vou insistir na sugestão que tenho dado, caso seja necessário conter o consumo: ao invés de aumentar os juros, que favorecem apenas o sistema financeiro, que tal incentivar a poupança, com juros atrativos, para os cidadãos que ganham, por exemplo, até 5 (cinco) salários mínimos? Penso que essa estratégia poderá ser mais um instrumento do qual o governo poderá se utilizar, para promover uma distribuição de renda mais justa, e, assim, reduzir o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, que ainda existe.
    Já os recursos captados devem ser investidos nos setores de interesse de todos, como, por exemplo, na reforma agrária.
    OUTRAS SUGESTÕES PARA O AVANÇO NECESSÁRIO:
    • Condicionar a concessão de incentivos, recebimento de verbas das estatais e participação nas concorrências públicas, para a realização de obras e serviços do Estado, que as empresas concorrentes concedam participação nos lucros aos seus empregados.
    • A tecnologia deve servir para melhorar a vida de todos, e não apenas de setores e cidadãos privilegiados. Por isso defendo a redução da carga horária de trabalho, para que o trabalhador também possa usufruir dos avanços tecnológicos, e não apenas os patrões.
    • O governo deveria limitar a entrada de produtos chineses no Brasil, pois em seus preços estão embutidos o sangue e o suor das vítimas da neoescravização. Não almejo esse “desenvolvimento” para o nosso país.

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    Antes da última sugestão, uma crítica:

    • Na condição de aposentada, venho manifestar o meu desagrado com o fato dos valores das aposentadorias estarem cada vez mais achados.

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  4. É um ambos de idiotas, tanto o Carlos Sardenberg como a Miriam Leitão que são pagos para falar um monte de asneiras a serviço do capital financeiro. Sou economista e repudio tudo o que esses dois dizem. Não entendem de economia e só mesmo uma empresa golpista como a Rede Globo para mantê-los no ar brandindo babaquices.

  5. Olá, Arnóbio! Fiz pior, li um livro do Sardenberg “Neoliberal, não. Liberal”. Às vezes, sou masoquista! rs Concordo com o amigo economista que comentou, é muito triste ter me formado num curso tão difícil, uma ciência com tantas possibilidades e ouvir charlatões reducionistas de teorias tão complexas para atender seus próprios interesses. Só nos resta lamentar!

  6. Excelente, você ter guardado os comentários e aguardado para ver quem estava certo.
    Eu acompanho os dois colunistas e realmente suas previsões catastróficas nunca se cumprem. O Banco Central acertou em cheio ao argumentar que a crise européia iria piorar, que a queda dos juros seria uma forma de se proteger contra os efeitos e que previa queda da inflação mais a frente. Decisões e previsões todas certas.
    Os colunistas insitiram em duvidar e depreciar a capacidade de Alexandre Tombini e equipe. Ao contrário do que o grosso da mídia e os colunistas citados pregam, parece que a direção atual do BC toma suas decisões mais técnicas que idelógicas. Aliás, a direção anterior é que tomavam as dela movida por ideologia mercadista.

  7. Como o William Waack que também não é economista, consegue ouvir e permitir no seu jornal os comentários incipientes do inespressivo Sarderberg, coisas da Globo.

    Como economista, possa estar errado, mas para uma economia como a do Brasil crescer tem que baixar juros, aceitar um inflação igual ao do crescimento e reduzir gastos públicos nas mesmas percentagens que será necessário reduzir a carga tributária; o resto é balela.

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