No último dia 3 de dezembro de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicou a revisão do números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o crescimento ao invés de 2.9%, foi de 3.2%, segundo a revisão que está ligada ao apurado do setor de serviços que avançou de 2.4% para .2.8%, esse índice tem impacto de 70% do valor do PIB, o que fez alterar o crescimento, que já era espetacular, ficou ainda mais robusto, inclusive, se dissocia de que o PIB cresceu apenas pelo Agronegócio, uma espécie de “dependência”.
Importante salientar que se deve lembrar de que a perspectiva inicial de crescimento projetado para o PIB de 2023 seria em torno 0.8%, ou seja, o “mercado”, o FMI, o BC, erraram feio, o PIB cresceu 4 vezes mais, não há coincidência no pessimismo, isso diz muito sobre aquelas velhas raposas que pululam na mídia corporativa que 11 em 10 atacam o governo de forma gratuita, mesmo um governo de composição ampla.
Esse embate é, antes de tudo, IDEOLÓGICO, basta ver que as projeções “otimistas” do “mercado” para PIB de 2024, foram entre 1.2% e 1.8%, até agora, com os dados do 3° trimestre, chegará aos 3.5%, com revisão pode pular para quase 4%, uma enormidade frente ao cenário da economia mundial, que é de retração e baixo crescimento, especialmente da China que foi o carro-chefe da expansão nos últimos 20 anos.
As contas públicas tidas e havidas como deterioradas e de que iriam explodir, um dogma divulgado e batido na mídia corporativa: Ok, o PIB cresceu, mas a dívida pública, o estado… O que se verifica é que as contas e gastos estão convergindo para o controle, mesmo sem o novo pacote fiscal e com aumento de juros que pressionam as contas públicas, aqueles são impostos pelo “mercado”, para os ganhos pornográficos de um punhado de especuladores.
A inflação baterá 0.1% acima da meta, de 4.5, provavelmente será 4.6%, um luxo nesse cenário. A indústria cresceu, a Nova Indústria Brasil (NIB) tocada pelo Ministro Alckmin está engatando e seus resultados são visíveis no PIB de 2024. O consumo das famílias vem crescendo, expansão do mercado interno e crescimento das exportações combinado com a menor taxa de desemprego da série histórica e com a renda que cresceu acima de 7%.
Esse cenário acontece mesmo com o Banco Central dirigido por um SABOTADOR, Campos Neto, e que faz uma política de lesa-pátria nos juros e no câmbio, durante o famigerado governo Bolsonaro o BC de Campos Neto interviu no cambio 133 vezes, contra apenas UMA vez no Governo Lula, mesmo com a escalada especulativo do Dólar, uma irracionalidade que pressiona os preços públicos, combustíveis e alimentos.
A equipe do Ministro Fernando Haddad está entregando muito mais do que o esperado, com as contradições próprias de um país devastado por 6 anos de Temer-Bolsonaro (Guedes). É notável a condução do Planejamento com Simone Tebet, uma parceria com a Fazenda e com a Governança do Governo Lula
Por fim, mas não menos importante, é preciso dizer que a firme condução do Presidente Lula e de um grande parceiro, Geraldo Alckmin, fizeram uma grande mudança de expectativa em relação ao Brasil depois de quase 10 anos de inviabilidades, chega-se a metade do mandato com bons números, ainda pressionados pela conjuntura política, por um congresso dominado pelo atraso, por políticos ligados ao antigo governo que trabalham sob demanda de pressões por verbas, cargos e chantagens.
O difícil não é fácil, como dizia Vicente Mateus, mas o Brasil é outro, a estabilidade política ainda é o maior desafio, a defesa da Democracia e das políticas públicas, além do combate à fome e à violência.