Hoje, 13 de novembro de 2024, por volta das 19 horas, um homem teria estacionado seu carro em frente ao STF, no estacionamento externo do Congresso e se dirigiu ao STF e com uma mochila e bombas amarradas no seu corpo, jogou dois artefatos e explodiu a si e tentou explodir o seu carro, morrendo no local.
Ele, supostamente, segundo o site Metrópoles, seria: “Candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal em 2020, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz antecipou, nas redes sociais, um ataque a bombas na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília“. Motivação política, o bolsonarista queria ser um mártir da causa da “liberdade” (sic).
Diz ainda que ele escreveu nas suas redes sociais que: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, escreveu ele, em imagem publicada no Facebook.
No mesmo momento em que Bolsonaro e seus partidários pedem uma “anistia” aos “coitadinhos” presos e condenados pelos atentados do 8 de janeiro, como se nada tivesse acontecido de grave, até mesmo o Ministro da Defesa, José Múcio, tentou minimizar os atos, numa espécie de acordão para não punir os mandantes e os militares envolvidos, claro, liberando Bolsonaro, o líder dessa tentativa burlesca de Golpe.
Há mais uma linha, a de advogados e advogadas, que insistem que o Ministro Alexandre de Morais e seus pares, estão exagerando nas punições, como se fossem apenas crimes comuns, e não um gravíssimo atentado à Democracia e uma tentativa de Golpe de Estado, é uma discussão não secundária que precisa ser enfrentado.
E a última frente é o tempo exagerado de DEMORA que o Procurador Geral da República, Paulo Gonet, para denunciar Bolsonaro, pois, ele, recebeu os relatórios da Polícia Federal em junho, até hoje, não fez a denúncia (ou não) de Jair Bolsonaro, já condenado no Tribunal Superior Eleitoral que o tornou inelegível por 8 anos, mas não há uma condenação sobre sua participação no Golpe e toda a linha de comando. Essa situação parece análoga ao caso do Capitólio que não puniu Trump e ele foi recém-eleito.
Ora, esse novo caso traz aos holofotes mais um radical bolsonarista, provavelmente animado pela eleição do Trump e a incerteza de anistia de Bolsonaro. Mais ainda, em Santa Catarina há mais de 200 células Neonazistas funcionando normalmente, ameaçando as pessoas, como uma vereador do PT, um estado que se tornou a resistência da Extrema-Direita no Brasil. É preciso ação imediata da Polícia Federal, não esperar pela polícia local, pois há uma clara conveniência do governo estadual.
Esse ataque abre uma oportunidade de que o caso da denúncia de Bolsonaro e não pode mais vacilar sobre qualquer tipo de “anistia”, inclusive, a Governador em exercício, num seminário, pela manhã defendeu a anistia, agora a noite deu coletiva de imprensa sem citar o Presidente Lula, isso demonstra de como os bolsonaristas agem.
A hora é agora, uma nova chance de Gonet agir.