Arnobio Rocha Diário de Redenção Luana, Lua, meu amor!

2475: Luana, Lua, meu amor!


Lua todo meu amor e vida!

Quantas graciosas criaturas estão aqui!
Que belas são! Admirável mundo novo,
Que tem gente assim
(A Tempestade – W. Shakespeare)

Hoje é dia de celebrar mais um ano da minha pequena/gigante Luana Alves Rocha, a Luana, a Lua, a Lu. São 23 anos que se passaram num piscar de olhos e, ao mesmo tempo, tão longos e intensos, exatamente como você, sem tirar e nem por..

Lua sempre me espantou pela precocidade e desejo de viver tudo ao mesmo tempo e agora. Ela se pôs de pé no berço, andou com 10 meses e 15 dias, tinha um vocabulário rico e variado com menos de 2 anos, influência da Letícia, 4 anos mais velha.

Lua se fez gente cedo, inquieta, de gestos largos, um grande sorriso, iluminado pelos olhos verdes, lia e escrevia, desenhava, a vontade de aprender era maior do que a idade, com 9 anos escreveu um jornalzinho de duas páginas e causou muita polêmica. Por essa mesma época era “eleitora” da Dilma, inclusive foi agredida fisicamente por “coleguinhas”, o que já indicava o fascismo inoculada na classe média.

Lua uma aluna brilhante, na escola, no inglês fluente (nossa intérprete, para onde fomos), bailarina e se profissionalizou no método cubano, com suas duras provas. Tudo que se interessa ela se apropria e busca com profundidade, leitura, pesquisa e prática.

Lua e nós (Mara e Eu) enfrentamos os extremos de nossas vidas, com a longa doença e depois morte de Letícia, sua irmã, amiga, modelo e guia dela e nosso. Não tem sido fácil, especialmente esses últimos 6 anos, Lua demonstra sua força e aguda sensibilidade.

A sua maturidade de discutir todos temas, ideias, sempre com argumentos precisos e com ressonância, o que nos leva a pensar e refletir sobre cada palavra e admiração com tal prodígio, pensando de quanto ela nos superou em tudo, será melhor e mais feliz.

Com amor e saudade, pela distância que hoje nos separa hoje, São Paulo e Brasília.

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