A Polícia Federal indiciou o ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, por associação criminosa e falsificação de documentos de vacinação. Por enquanto, parece bem leve, mas em breve muito mais virá, é o que indica o andamento dos vários inquéritos, como o das fakenews, da tentativa de Golpe do dia 08.01, entre outros.
Cabe aquela pergunta para testar a coerência bolsonarista:
“Bandido bom é bandido morto”?
Pois, para eles, só em ser investigado, já virou culpado e bandido, logo…
Do nosso lado, somos coerentes, o direito a ampla defesa e ao contraditório devem ser respeitados e apenas no trânsito em julgado é que vamos ver a justiça ser efetivada, não condenamos por antecipação e nem trataremos como culpado.
A importância desse indiciamento é fundamental do ponto de vista político, do clima político do Brasil, ele é calcado nas investigações e nas provas, não é um desejo do atual governo, ou do Ministro Alexandre de Moraes, um capricho, ou uma vingança
A responsabilidade máxima de um Presidente da República, numa pandemia, com mais 700 mil mortos, no mínimo, seria incentivar a vacinação, a imunidade do seu povo, a emergência de saúde pública. Seria impensável alguém falsificar essas informações essenciais e que servem de exemplo ao país, de que todos e todas querem o fim da pandemia.
Agora é esperar os novos indiciamentos, ele tem de responder um a um, os processos, com todas as garantias e direito de defesa, só assim, a democracia se impõe.
Sem anistia!