O recente episódio da “grande” Mídia de tentar impedir a nomeação de Marcio Pochmann para presidir o IBGE, traz de volta o velho método difamatório contra intelectuais de esquerda que o Kapital não tolera, por razões óbvias, tentam lhe negar as ideias, como também silenciar as vozes dissonantes ao Ultraliberalismo.
Pochmann é um dos mais brilhantes pensadores do Brasil, um intelectual sofisticado, pesquisador e professor da Unicamp, presidiu a Fundação Perseu Abramom do PT. É um crítico das estruturas especulativas e de exclusão social promovida pelo “mercado”. É um grande formulador de politicas públicas, sabe desenhar soluções criativas para distribuição de renda e justiça social.
A campanha difamatória tentava imputar uma conduta criminosa “futura” (uma espécie de Minority Report) ao Pochmann, como se fosse uma figura sem honestidade intelectual e, por conseguinte, praticaria crimes como, por exemplo, de que manipularia os dados de Inflação para influir nos juros, ou seja, na especulação do “mercado”, no santo gral do abutres, a ciranda financeira alimentada por juros pornográficos.
A grande Mídia está tentando tutelar o governo alheio, fizeram isso nos nossos anteriores do governos, com bastante sucesso, eram reféns, aliás isso os levou ao beco sem saída, quando da nomeação de Lula para casa civil, já não tinham mais autonomia para peitar a grita da Mídia/Kapital.
Esse papel da mídia, “a voz invisível do mercado”, dos interesses patronais, que dar a locução de atores menores (das intrigas palacianas) que vazam suas disputas, alimentam o monstro que vai os abater, uma espécie de sequestro, a síndrome de Estocolmo na veia.
Diga-se, a Mídia, é coerente, com Bolsonaro fizeram o mesmo, sem tanto sucesso, por outras razões, autoritárias e trocas de favores via campos neto e Guedes, a mídia tolerou um cadáver malcheiroso e insepulto, como Bolsonaro.
Com Lula III ressuscita o velho método, com os velhos atores (ruins, todos): Miriam, Sardenberg, Vera Magalhães, Valdo Cruz, Camarotti, outros começam a ir no mesmo caminho de difamar pessoas, por interesses privados das corporações e mercado, leia-se, do Ultraliberalismo.
Toda semana nomeia, desnomeia, planta crises, fala de declarações em off, ou seja, cria personagens imaginários para justificar ataques.
Qual a surpresa?